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Conheça cinco motivos para estudar na China

Priscila Bellini - 19/01/2018
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Alunos que desejam estudar fora contam com um número cada vez maior de opções – e estudar na China está virando uma delas, cada vez mais popular. A lista abaixo foi veiculada e adaptada a partir do texto veiculado pelo Times Higher Education. São cinco motivos para estudar na China, complementados pela experiência de estudantes brasileiros que já passaram por lá.

1) Você se juntará a uma tendência que está em franca expansão

A China é um destino cada vez mais popular para estudantes do mundo todo, sendo que o número de alunos que vêm de fora dobrou nos últimos dez anos.

O país também fica em quarto lugar entre os destinos de viagem e possui a terceira maior população de estudantes internacionais, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido. Esse número avança em uma média de 10% ao ano, nos últimos dez anos – o que constitui um crescimento muito mais rápido do que em qualquer outro destino de intercâmbio.

Dez anos atrás, mais de um terço dos alunos internacionais que optavam por estudar na China vinham da Coreia do Sul. Agora, essa demografia diversificou-se e há dez países diferentes, que constituem, cada um, 3% da comunidade de estudantes estrangeiros. Enquanto isso, a contribuição da Coreia do Sul caiu para 17%.

A brasileira Beleza Chan, que embarcou para um MBA na Peking University, conta sobre o perfil da instituição de ensino, comumente chamada de “Harvard chinesa”. “O que me chamou a atenção no programa, além do custo benefício, foi a curta duração e o perfil extremamente internacional”, sintetiza ela, que cursou a graduação na Universidade da Califórnia – Berkeley. “Os professores são de vários lugares do mundo e o curso é todo ministrado em inglês”.

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Outro ponto importante nas universidades chinesa diz respeito ao tipo de profissional que integra o corpo docente. “Os meus professores possuem PhD em Harvard, Columbia, University of Pennsylvania, London School of Economics, entre outras universidades renomadas, então, não falta qualidade ao ensino”.

Estudar na China é uma boa pedida para quem deseja experimentar algo ligeiramente fora da curva, tendo a certeza de que estará em boa companhia.

2) Há mais opções para estudar na China do que nunca

Nos últimos dez anos, os visitantes internacionais e alunos têm se “aprofundado” no país, escolhendo como destino uma gama maior de cidades do que antes.

No passado, Shanghai e Pequim eram as únicas em que era comum avistar estudantes de fora. Em 2006, cerca de 50% dessa população estava concentrada nas duas cidades, mas a porcentagem caiu para 32%.

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Hoje em dia, há treze cidades da China que abrigam mais de 10 mil estudantes internacionais, e sete cidades em que essa população chega à casa dos 20 mil. Os destinos populares, nesse caso, são Guangdong, no sul do país, e Liaoning, ao norte de Pequim.

3) As universidades chinesas têm uma reputação que só cresce

Quer você pretenda procurar um emprego depois de se formar, quer planeje avançar para uma pós-graduação, a reputação da sua universidade é importante para os seus projetos futuros.

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As instituições de ensino superior chinesas têm se tornado cada vez mais respeitadas. O número de universidades chinesas em rankings universitários cresceu significativamente nos últimos cinco anos. Em particular, quando comparamos à situação das universidades britânicas, que têm caído em muitos rankings.

Em 2011, havia apenas seis universidades chinesas apareciam nos Times Higher Education’s World University Rankings. Já em 2015-2016, havia 37 delas, mais do que instituições do Canadá ou da Austrália.

4) O governo está investindo pesado nos estudantes internacionais

Apoio financeiro é um fator importante na decisão de estudar no exterior. O governo chinês têm oferecido uma série de opções para atrair alunos de fora, incluindo mais de 40 mil bolsas de estudo, concedidas por 277 instituições.

Em 2015, 40% dos alunos que chegavam para estudar na China receberam apoio do governo. O número de bolsas disponíveis quintuplicou desde 2006.

5) Pode ser excelente para sua carreira

Conhecimento e experiência relacionados à China tornaram-se habilidades cada vez mais valorizadas em muitas indústrias.

Sendo o quarto destino mais popular para viagens internacionais, com cerca de 12 milhões de viagens de negócios à China em 2015, a importância econômica e cultural do país só aumenta. Experiência com mandarim, o terceiro idioma mais popular do mundo, pode impulsionar sua carreira.

“Mas além dos benefícios profissionais que pode trazer, o mandarim também abre portas para a cultura e história riquíssimas de uma civilização de mais de cinco mil anos”, opina Wildiner Batista, engenheiro civil formado pela Universidade Estadual de Campinas, que fez um intercâmbio de dois anos na Universidade Tsinghua, pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF).

“O conhecimento de uma terceira língua, por si só, já é um plus; o mais importante e incontestável em relação ao mandarim e à China é sua influência crescente no cenário global”, diz o brasileiro, que aprendeu o idioma durante seu período no país asiático. “O investidor americano Stephen Schwarzman resumiu muito bem ao afirmar que ‘no século 21, a China já não é uma disciplina eletiva; ela é parte do currículo obrigatório’.”

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Sobre o escritor

Priscila Bellini
Priscila Bellini
Priscila Bellini é jornalista, bolsista Chevening 2018/2019 e mestre em Gênero, Mídia e Cultura pela London School of Economics and Political Science (LSE). Foi colaboradora do Estudar Fora em 2016 e 2017 e editora do portal em 2018.

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