InícioGraduaçãoFAQ Estudar Fora: confira as principais perguntas sobre estudos no exterior

FAQ Estudar Fora: confira as principais perguntas sobre estudos no exterior

Priscila Bellini - 16/08/2018
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Todos os meses, o Estudar Fora seleciona as melhores bolsas com inscrições abertas. Além de acessar as oportunidades acadêmicas em si, é importante entender os processos seletivos para se candidatar a elas. Conheça as principais perguntas sobre estudar fora, enviadas pelos leitores pelo Youtube e prepare-se!

Confira as principais perguntas sobre estudar fora

#1 Como começar a me preparar para fazer uma graduação ou intercâmbio fora?

Enviada por Michelly Miguel

Primeiro, para começar a montar a application, é importante acessar os guias para graduação e para pós-graduação no exterior. Nesses e-books, estão listados todos os documentos necessários e requisitos a cumprir. A partir daí, um estudante pode verificar como pode melhorar em cada um dos itens. Por exemplo, a carta de motivação requisitada para candidatura da pós, pode ser melhorada por meio de exercícios de autoconhecimento.

Um primeiro passo para a preparação válido para graduação ou pós, refere-se à necessidade de alcançar um determinado nível de proficiência. Esse grau de fluência costuma ser examinado por meio de testes padronizados, que variam de acordo com a língua. Para o inglês, provas comuns são o TOEFL iBT e o IELTS.

Já o segundo passo diz respeito ao desempenho acadêmico do estudante. Ou seja, as notas obtidas e resultados de testes no histórico do aluno. É necessário, nesse ponto, demonstrar resultados consistentes, ao longo de períodos anteriores, como o Ensino Médio e a faculdade.

Por fim, o candidato deve se envolver em atividades extracurriculares que condizem com seu perfil e com o curso em que pretende se inscrever. Por exemplo, secundaristas podem investir em olimpíadas científicas e feiras de ciência. Em geral, trabalhos voluntários também são vistos com bons olhos.

#2 Como fazer testes padronizados, como GRE, GMAT E IETLS? Eles são pagos?

Enviada por Raimara Guimarães.

Os testes padronizados são pagos e o valor cobrado varia de acordo com cada exame. Todas essas provas acontecem várias vezes ao ano, em diferentes cidades brasileiras. Por exemplo, o IELTS acontece praticamente todos os fins de semana em onze localidades e custa em torno de 800 reais. O GMAT, por sua vez, custa 250 dólares, e o GRE, 205. Esse último tem modelos específicos de acordo com a área de estudo, como Psicologia, e é necessário checar qual se encaixa nos planos do candidato.

Confira os links para as quatro principais provas padronizadas:

TOEFL iBT

IELTS

GRE

GMAT

#3 Posso trabalhar durante o período que passar no exterior?

Enviada por Leandro Bronze.

Depende do país e do tipo de visto obtido. Há opções que permitem o trabalho por tempo determinado, com restrições de horários, e há os que não permitem qualquer atividade do tipo. Por exemplo, nos Estados Unidos não é permitido trabalhar enquanto se estuda. Já na Irlanda e na Austrália, os alunos podem trabalhar por até 20 horas semanais durante o ano letivo e, ainda, ter empregos full-time durante as férias.

Agora, quando é necessário obter essa oferta de emprego? Também depende. No caso de um estágio ou summer em determinadas empresas, como o processo seletivo é longo, vale se candidatar com bastante antecedência. Já vagas que sirvam de apoio para arcar com as contas, não necessariamente vinculadas à formação do estudante, podem ser encontradas no país de destino.

#4 Existem bolsas de estudo para pessoas com mais de 30 anos de idade?

Enviada por Maira Jesuíno de Oliveira Costa.

Sim, essas bolsas de estudo existem, mas são menos comuns. Isso porque muitos programas determinam um limite etário para os candidatos, que pode ser, por exemplo, de 30, 34 ou 40 anos. Para ter uma ideia de bolsa que tenha faixa etária mais flexível, basta acessar editais como o Chevening e as bolsas do governo colombiano.

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Sobre o escritor

Priscila Bellini
Priscila Bellini
Priscila Bellini é jornalista, bolsista Chevening 2018/2019 e mestre em Gênero, Mídia e Cultura pela London School of Economics and Political Science (LSE). Foi colaboradora do Estudar Fora em 2016 e 2017 e editora do portal em 2018.

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