Fundação Estudar
InícioIntercâmbioIntercâmbio na Irlanda: Tudo que você precisa saber antes de embarcar

Intercâmbio na Irlanda: Tudo que você precisa saber antes de embarcar

Nathalia Bustamante - 31/03/2023
Comentários:

A Irlanda é a terceira maior ilha da Europa, tem 70.284 km² de área total e cerca de 4,7 milhões de habitantes. Por ano, o país recebe uma maior quantidade de visitantes do que toda a própria população: são aproximadamente 6 milhões de turistas visitando anualmente. Para quem pensa em realizar um intercâmbio na Irlanda, o país oferece boas opções de universidades e cursos – além da experiência de viver na Europa em um país cuja língua oficial é o inglês.

Dublin está entre as 50 melhores cidades do mundo para estudantes morarem, de acordo com o Ranking QS de melhores cidades estudantis. Uma pesquisa feita pelo site holandês Study Portals revelou que a Irlanda é o destino da Europa onde os estudantes internacionais sentem-se mais satisfeitos. E não é difícil entender o motivo pelo qual a Irlanda se tornou a queridinha dos alunos estrangeiros.

Inscrições abertas para curso online e gratuito para fazer pós-graduação no exterior

O país vai muito além da cerveja Guinness e das festas do Dia de St Patrick: possui uma população acolhedora, belas paisagens naturais e históricas, além de cidades universitárias repletas de atividades culturais e sociais.

Qual cidade escolher para seu intercâmbio na Irlanda

São quatro as principais cidades com boas escolas de intercâmbio de inglês na Irlanda.

  • Dublin é a capital, e a maior delas;
  • Cork é uma cidade que tem se desenvolvido bastante com a indústria de TI, nos últimos anos;
  • Limerick é uma cidade com população muito jovem, e cheia de diversão;
  • Galway é uma cidade litorânea, com apenas 80 mil habitantes, mas muito gostosa para se morar.

Em várias ocasiões, a capital do país, Dublin, foi eleita por sites especializados “a cidade mais amigável da Europa”, tornando-a destino ideal para um intercâmbio na Irlanda. Com passado de ocupação viking, construções medievais e um histórico invejável na literatura (da cidade saíram três dos quatro Nobel de Literatura do país), Dublin é moderna e histórica ao mesmo tempo.

Paralelo a Dublin, mas na costa oeste, está Galway. Combinando belas praias com um centro agitado, Galway oferece a tradição e a modernidade da experiência irlandesa: prédios pintados de cores vibrantes, pubs com música ao vivo e ruas com calçamento de pedra. A cidade também é conhecida como um hub para arte e cultura. Lá acontecem famosos eventos anuais como o Galway Arts Festival e o Cúirt International Festival of Literature.

Localizada na costa sul, a cidade de Cork é uma parada bastante popular para turistas, por sua combinação de arquitetura histórica e vida cultural agitada. Para estudantes, se destacam as duas principais instituições de ensino da cidade: a University College Cork and Cork Institute of Technology.

Intercâmbio: o que é, que tipos existem e como fazer para estudar fora

Estudar e trabalhar durante intercâmbio na Irlanda

Além do custo de vida mais baixo, as leis de imigração da Irlanda também são mais flexíveis que em outros países europeus. No país, alunos matriculados em qualquer curso, inclusive de idiomas, com duração superior a 25 semanas podem trabalhar meio período (ou em tempo integral nas férias). Já no Reino Unido, apenas estudantes de universidades estão autorizados a trabalhar.

Em 2015, porém, o governo apertou as regras para intercâmbio na Irlanda, especialmente para quem vai ao país para estudar e trabalhar. Pelas novas diretrizes, estudantes internacionais só podem trabalhar 40 horas por semana durante o período de férias oficias acadêmicas (maio, junho, julho e agosto) e o recesso de final de ano (15 de dezembro a 15 de janeiro). Nos demais meses do ano estão autorizados a trabalhar somente 20 horas semanais.

As melhores bolsas com inscrições abertas

Além disso, também houve alteração nas regras para o funcionamento das escolas. Apenas instituições educacionais regulamentadas e certificadas pelo governo, que atendam a exigências mínimas de qualidade, poderão fornecer visto de estudante. Até 2014, essa creditação era opcional.

 

Como é viver em Dublin

Por ser a capital, Dublin conta com todas as amenidades que pode se esperar de uma cidade grande: comida de todos os tipos, lojas abertas até bem tarde e uma ampla rede de transporte público, por exemplo. E ela ainda tem uma infraestrutura cicloviária bem ampla.

Carlos Freesz, estudante de mestrado em estratégia de Marketing Digital da Trinity Business School, conta que ele, sua esposa e seus dois filhos (de 13 e 9 anos) usam bicicleta para a maioria de seus deslocamentos diários. “Quando é algum passeio para mais longe, a gente aluga um carro por aplicativo e paga por hora”, cometa.

Ainda segundo Carlos, outra vantagem é que o país — e sua capital em específico — recebe muitos estrangeiros, e isso coloca os habitantes em constante contato com outras culturas. “Eu estudo com 44 nacionalidades na minha sala; meus filhos estudam com outras 12 nacionalidades”, comenta.

Mas para quem está acostumado a morar no Brasil, a adaptação na Irlanda pode ser um pouco complicada. Para Rafael Bernardes, foi difícil se adaptar ao clima frio e aos dias curtos do inverno em Dublin. A cultura mais “fechada” dos irlandeses também foi um desafio. “No trabalho, é tudo muito restrito: a gente não fala de vida pessoal e não celebra aniversário”, conta.

Mesmo assim, Rafael conta que deu tudo certo. “Procurei vagarosamente me adaptar à cultura, fazendo amigos estrangeiros, comendo a comida deles e me adaptando ao clima”, lembra. “Posso dizer, hoje, que eu tenho digerido muito bem aquela cultura deles”, conclui.

Crise imobiliária

Estudar no Trinity College Dublin implica morar na capital irlandesa, e isso pode ser um desafio maior do que parece. A cidade passa por uma crise imobiliária bem grave desde 2017, e quem mora lá brinca que hoje em dia é mais fácil arrumar emprego do que arrumar um lugar para morar.

Em parte, essa crise é devida ao afluxo de pessoas a Dublin. A cidade permite que estrangeiros trabalhem meio período com visto de estudante, o que atrai muitas pessoas. A economia vibrante significa que há bastante emprego e, com o Brexit, o país se tornou o principal destino na Europa para quem fala inglês.

Mas outra parte também se deve à arquitetura da cidade: a palavra “Dublin” tem origem numa expressão viking que significa “piscinas pretas”, pois o terreno onde a cidade se ergue era pantanoso. Por isso, e por conta de uma lei antiga que proibia a construção de prédios mais altos que as torres das igrejas, a cidade tem apenas edifícios de cinco ou seis andares no máximo. E sendo uma ilha, o espaço para expansão horizontal é limitado.

Isso significa que alguém que vá morar em Dublin pode esperar gastar algumas centenas de euros para morar em uma casa compartilhada. Para Carlos, que se mudou com a família e tinha uma condição de vida muito boa no Brasil, foi uma mudança e tanto. “A gente morava numa casa de uns 300 metros quadrados; aqui, é um apartamento de 90 metros quadrados, com dois quartos e um banheiro”, conta.

Já Rafael, que se mudou para a cidade antes da crise imobiliária se tornar mais tensa, hoje trabalha na empresa de ônibus da cidade e mora sozinho enquanto faz seu mestrado no TCD. “Eu dei sorte quanto a moradia, tô há 5 anos no mesmo apartamento”, considera.

Leonardo Pereira, que mora em Dublin desde 2016, conta que no começo teve que dividir casa com outras 9 pessoas. Você pode saber mais da trajetória dele nesse texto sobre como arranjar moradia no exterior.

Custo de vida

Um ponto interessante sobre a vida em Dublin é que, como a cidade é a capital de um país em crescimento econômico, e como os salários são bem altos (o salário mínimo é de 10,50 euros por hora, o que dá cerca de 1.600 euros por mês), o custo de vida lá também é relativamente alto.

Uma refeição em um restaurante simples, por exemplo, dificilmente sai por menos de 7 euros (o que dá mais de 40 reais na conversão atual). Um pint de uma cerveja local, por sua vez, fica na casa dos 5,50 euros (mais de 30 reais). Embora esses valores pareçam bem elevados para o Brasil, para quem mora lá eles são normais.

E diferentemente de outras capitais europeias, onde há alternativas mais baratas como camelôs e carrinhos de comida de rua, Dublin quase não tem essas opções. Se você quiser comprar algo, terá que ir a uma loja convencional; se quiser comer algo, precisará entrar em um restaurante e se sentar.

A solução, para quem tem um orçamento mais apertado, é fazer copras no mercado e cozinhar em casa. A maioria dos itens de mercado tem preços semelhantes aos do Brasil. A exceção são as frutas frescas, que são bem mais caras e difíceis de achar por lá.

Por outro lado, é possível achar roupas por preços bem acessíveis — especialmente roupas de frio. Há casacos grossos e impermeáveis por cerca de 20 euros (o que dá uns 120 reais na conversão atual), bem como luvas, gorros, meias e outros acessórios por 4 euros ou menos (cerca de 20 reais).

Como obter o visto de estudante para intercâmbio na Irlanda

O visto para permanecer na Irlanda pode ser obtido já ao chegar no país. O Stamp 2, por exemplo, é concedido a alunos de cursos com duração maior que 25 semanas e é válido por 8 meses. Para obtê-lo, é preciso apresentar documentos como carta de matrícula da escola e ao menos EUR 3.500 em uma conta bancária irlandesa (o suficiente, segundo o governo, para permanecer mais de 6 meses no país). Para mais informações sobre vistos, clique aqui.

Independente de qual cidade você escolher, é fundamental providenciar um local para morar antes de embarcar para o seu intercâmbio na Irlanda. Em geral, a recomendação de agências é já ter algo esquematizado para as primeiras semanas (algumas escolas oferecem alojamento ou dão indicações de hospedagem). Depois, mais acostumado com o local, será mais simples encontrar algo mais em conta.

 

Intercâmbio de Inglês na Irlanda

A Irlanda é um dos países mais procurados por brasileiros que desejam desenrolar o inglês – e, por isso mesmo, é importante ficar atento aos destinos mais populares. Como a comunidade de brasileiros é muito grande, especialmente na capital Dublin, corre-se o risco de conviver muitos brasileiros e, assim, não se forçar a desenvolver a fluência no idioma.

Mesmo para quem escolhe a capital, porém, a dica é tentar imergir de verdade na cultura e sociedade local. “Com a convivência com os “Irish”, eu pude aprender palavras novas, um sotaque diferente e aprender a me virar em qualquer situação. Hoje, eu sinto que não fico mais devendo em vocabulário”, afirma o estudante Bruno Alderighi Cavalcanti, que decidiu embarcar para um intercâmbio na Irlanda por um ano.

Além das escolas de idiomas certificadas pelo governo, outra opção são os cursos de línguas oferecidos pelas próprias universidades. “Estudantes deveriam considerar os cursos de línguas oferecidos por universidades pois eles têm a vantagem de usufruir de todas as facilidades do campus, além de estar em um ambiente diferente de aprendizado”, diz Sarah O’Sullivan, representante no Brasil da Education in Ireland.

E nem sempre é necessário passar todo o tempo dedicado ao estudo de idioma.  No caso do paulista Bruno, houve tempo de sobra para outras experiências. “Passei o primeiro mês fazendo um curso de inglês, para que pudessem testar meu nível e ver se acompanharia o restante da turma. Como já tinha um nível bom, fui aprovado e fiz um curso de mídias digitais”, conta ele.

Como escolher o melhor intercâmbio de idiomas na Irlanda

Com os planos de ir para a Irlanda certos, chega o ponto de escolher a escola. Afinal, não faltam opções de intercâmbio de idiomas na Irlanda, do nível mais básico ao avançado. Quem deseja, por exemplo, alcançar determinado grau de proficiência em um teste padronizado, como IELTS, pode contar com intensivos específicos. Com tanta variedade, é um desafio “filtrar” as propostas.

Um primeiro filtro pode ser o do orçamento, aspecto importante para muitos brasileiros. Um dos caminhos possíveis para calcular o tamanho do investimento é falar com agências especializadas. O aluno pode, então, apresentar seus objetivos para o intercâmbio na Irlanda e determinar o tempo disponível, para obter uma proposta interessante. Pacotes de mais de um mês em Dublin, por exemplo, saem por cerca de 5 mil reais. Entretanto, os preços variam bastante de localidade para localidade.

É importante, ainda, se atentar às escolas que ofertam cursos reconhecidos pelo governo irlandês. Para isso, o aluno deve recorrer à listagem do órgão responsável por regular tais instituições, o ACELS (Accreditation and Co-ordination of English Language Services). No índice completo, constam informações de contato para cada escola, bem como o endereço da instituição e o nome do profissional responsável. É possível filtrar, ainda, o tipo de curso (“junior” ou “adult“) e período (“summer” ou “year round“).

Visto para intercâmbio de idiomas na Irlanda

Recorrer ao ACELS não se trata, apenas, de escolher uma formação reconhecida oficialmente. Isso porque, para obter o visto de estudante exigido para brasileiros, é necessário identificar em qual das escolas cadastradas o aluno estudará durante seu intercâmbio na Irlanda. Esse é um dos critérios iniciais estabelecidos pelo governo.

Logo na chegada ao país, os alunos que pretendem permanecer mais do que três meses precisam fazer o registro no Irish Residence Permit. Outros requisitos dizem respeito ao planejamento financeiro. Para cursos que custem até 6 mil euros, o estudante precisa comprovam o pagamento da “tuition” antes de chegar ao país. E, ainda, um saldo de 3 mil euros disponíveis para despesas durante o período no exterior. Além disso, há uma exigência de carga horária: 15 horas semanais mínimas, em aulas que aconteçam das 8 da manhã às 6 da tarde.

Em geral, o formato de visto de estudante dá direito a oito meses no país. Esse período é dividido entre seis meses de curso, somados aos dois meses de férias.

Melhores Universidades da Irlanda

O ensino superior na Irlanda consiste em universidades, faculdades especializadas (que oferecem cursos em apenas uma área de estudos) e institutos de tecnologia. Estes últimos, ao contrário do que o nome sugere, não oferecem apenas cursos na área de tecnologia, mas uma variedade de programas vocacionais, incluindo hospitalidade, saúde, farmácia, mídia, marketing e outros.

As sete universidades públicas da Irlanda estão todas ranqueadas entre as 700 melhores do mundo, de acordo com o QS World University Rankings® 2016-2017. Um dos 14 institutos de tecnologia do país também está nesse ranking, o que faz com que um intercâmbio na Irlanda para fins acadêmicos seja uma ótima oportunidade. O país também possui sete faculdades provadas, que variam em tamanho – do pequeno Burren College of Art, com apenas 200 alunos, até a imensa Dublin Business School, que é frequentada por uma comunidade de 9 mil estudantes.

Trinity College Dublin

A melhor universidade da Irlanda é onde se formaram Oscar Wilde e Jonathan Swift. E mais: onde estudou o ator Jack Gleeson – o Rei Joffrey, de Game of Thrones. Sim, ele se formou em Física na Trinity College Dublin, a mais antiga universidade da Irlanda.

Também conhecida como Universidade de Dublin, a instituição é 101ª melhor do mundo de acordo com o ranking QS. Embora sua tradição seja forte na área de humanas, com seus programas de literatura inglesa, história e letras ranqueados entre os 50 melhores do mundo, a instituição também está bem posicionada nas áreas de ciências biológicas, com muitas pesquisas sendo desenvolvidas no campo da imunologia.

A chamada “Long Room” da Trinity College Dublin / Créditos: Wikimedia Commons

University College Dublin

Também baseada na capital, a University College Dublin tem suas raízes na Universidade Católica da Irlanda, fundada em 1854. A segunda melhor instituição do país, na 185ª posição do QS World University Rankings 2018-2019. Ela abriga cerca de 33 mil estudantes, e, em termos de ex-alunos, não fica atrás da Trinity: formou o famoso escritou irlandês James Joyce e o diretor vencedor de Oscar Neil Jordan.

National University of Ireland, Galway

Por fim, na cidade de Galway, se destaca a National University of Ireland, Galway – que deu um salto significativo nos rankings internacionais nos últimos anos, estando atualmente entre as 250 melhores universidades do mundo. Seu campus está passando por uma reestruturação com o investimento de 400 milhões de euros, e a universidade se orgulha de oferecer um número de programas “fora da caixa”, como um Bacharelado em Podologia e Mestrado em Esporte e Engenharia do Exercício.

O custo médio de um intercâmbio na Irlanda para pós-graduação fica entre EUR 10.000 a 30.000 para estudantes não europeus. No entanto, há várias oportunidades de bolsas de estudo no país. Confira algumas delas aqui

5 razões para fazer intercâmbio na Irlanda

#1 Portal para a Europa

Estando na Europa, é relativamente fácil e barato visitar os países que estão próximos. Em um fim de semana prolongado, é possível visitar a Inglaterra ou mesmo países da Europa Continental. E o summer break é uma oportunidade ótima de fazer o sonhado mochilão pelo continente.

#2 Belezas Naturais

Campos verdejantes, penhascos, montanhas e, quem diria, até ondas. O país oferece belezas naturais para todos os gostos. Durante seu intercâmbio na Irlanda, não deixe de visitar o Cliff of Moher, cenário de diversos filmes.

#3 População Jovem

A Europa é conhecida como Velho Continente – pela sua história, mas também por sua população em processo de envelhecimento. A Irlanda, ao contrário, se conservou um país jovem e dinâmico – cerca de 40% da população da Irlanda tem menos de 25 anos. Ou seja, é um país jovem e dinâmico, ideal para fazer intercâmbio. Os centenários pubs são local de encontro e diversão para intercambistas e para a população local – e locais excelentes para confraternizar.

#4 Economia em crescimento

Apesar da crise que atingiu todos os países da Europa, a Irlanda é o país que apresenta o melhor desempenho de recuperação econômica, tendo suas medidas constantemente elogiadas por órgãos globais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia.

#5 Oportunidades

A Irlanda é o maior polo tecnológico da Europa e algumas das principais empresas do mundo, como Google, Facebook, ebay e LinkedIn tem sua sede em Dublin. O país tem grande necessidade de mão-de-obra especializada na área.

… e uma por que não

A Irlanda é um país calmo, e quem vai para lá deve estar preparado para se adaptar a este ritmo – sendo mais flexível e “going with the flow”. Todos já ouviram sobre o clima na Irlanda, que é instável, chuvoso e pode mudar a todo momento. O que nem todo mundo sabe é que o mesmo pode acontecer com seus planos.

Seja estudando, trabalhando ou viajando, saiba que seu planejamento pode mudar tão rapidamente quanto o tempo. Embora isso lhe confira uma resiliência e adaptabilidade interessante para o mercado de trabalho, pode ser estressante para aqueles que estão muito acostumados com pontualidade e precisão.

Foto: The Custom House at sunset, Dublin, Ireland / Crédito: Giuseppe Milo CC BY-NC 2.0

Quais são os principais destinos para intercâmbio na Irlanda?

Dublin é a capital, e a maior cidade do país; Cork é uma cidade que tem se desenvolvido bastante com a indústria de TI, nos últimos anos; Limerick é uma cidade com população muito jovem, e cheia de diversão; e Galway é uma cidade litorânea, com apenas 80 mil habitantes, mas muito gostosa para se morar.

Como obter visto para estudar na Irlanda?

O visto pode ser obtido já ao chegar no país. O Stamp 2, por exemplo, é concedido a alunos de cursos com duração maior que 25 semanas e é válido por 8 meses. Para obtê-lo, é preciso apresentar documentos como carta de matrícula da escola e ao menos EUR 3.500 em uma conta bancária irlandesa (o suficiente, segundo o governo, para permanecer mais de 6 meses no país).

Quanto custa um intercâmbio na Irlanda?

Pacotes de cerca de um mês em Dublin, por exemplo, saem por pelo menos 5 mil reais. Entretanto, os preços variam bastante de localidade para localidade.

O que você achou desse post?

Sobre o escritor

Nathalia Bustamante
Nathalia Bustamante
Nathalia Bustamante é jornalista formada pela UFJF. Foi editora do Estudar Fora entre 2016 e 2018 e hoje é coordenadora de Conteúdo Educacional na Fundação Estudar.

Artigos relacionados