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“Se você não foi bem no 1º SAT, não tenha vergonha de tentar de novo”

Lecticia Maggi - 15/09/2015
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Especialistas costumam recomendar que os candidatos a vagas em cursos de graduação nos Estados Unidos não façam mais do que dois ou três SATs – prova padronizada que mede raciocínio lógico e verbal dos estudantes e funciona como uma espécie de Enem norte-americano, sendo amplamente aceita pelas escolas.

Dedicava cerca de três horas para o processo de application, três para me formar no ensino médio, fazendo lições e trabalhos da escola; e outras duas revisando conteúdos para o vestibular brasileiro. Foi dedicação total, zero vida social

A paulistana Daniela Felippe, aluna de graduação na Universidade Notre Dame, nos EUA, no entanto, não tem vergonha de dizer que fez cinco SATs, além de dois ACTs (prova que pode substituir o SAT) até conquistar uma nota julgasse satisfatória. “Sempre me falavam para não fazer mais do que de três provas, que podia pegar mal e as universidades acharem que eu tive que tentar muito. Mas eu precisei porque não estava pronta ainda. E foi ótimo não ter desistido no 1º”, conta.

Segundo ela, foi difícil “aprender a pensar em inglês”. “Quando precisava usar inglês, eu sempre pensava em português e traduzia. No SAT, não há tempo para isso. Você tem que raciocinar em inglês. Foi complicado”, confessa.

Daniela conta que, durante os quatro últimos meses do ensino médio, encarou uma rotina de até 8 horas de estudos além da escola. “Dedicava cerca de três horas para o processo de application (candiditaura) a universidades fora, três para me formar no ensino médio, fazendo lições e trabalhos da escola; e outras duas revisando conteúdos para o vestibular brasileiro. Foi dedicação total, zero vida social, mas hoje olho pra trás e falo’ainda bem'”.

Segundo ela, organização é o segredo para quem quer estudar fora. “As applications são complexas, envolvem redações, provas,  e é preciso otimizar tempo. Organização é tudo. Vai ser estressante sim, vai ser difícil, mas, se você se dedicar, vai ver que vale a pena, diz.

Em bate-papo com o Estudar Fora, Daniela conta de onde veio a motivação para estudar fora, como montou sua college list (lista de universidades para as quais iria se candidatar) e dá dicas para quem está passando pelo processo de application (candidatura) agora. Além disso, a jovem fala também como são as aulas em Notre Dame, vivência no campus e oportunidades de trabalho. Confira:

Por que decidi estudar fora

Quais foram as partes mais difíceis do processo de application

O que escrevi nas minhas redações (essays) do application

Como montei minha college list

Por que escolhi estudar na Universidade Notre Dame

Como funcionam as bolsas de estudo da Universidade Notre Dame

Como são as aulas na universidade e a possibilidade de escolher diversas disciplinas eletivas

Os diferenciais da Universidade Notre Dame

Atividades extraclasse e possibilidade de trabalho no campus

Dicas para quem também quer estudar fora

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Sobre o escritor

Lecticia Maggi
Lecticia Maggi
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduada em Gestão de Negócios pelo Senac-SP. Foi editora do Estudar Fora entre 2014 e 2016. Atualmente, é coordenadora de comunicação no Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), que tem como um de seus objetivos ajudar a qualificar o debate educacional no país.

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