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Como funciona o certificado de pirata criado pelo MIT

Priscila Bellini - 08/01/2018
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O Instituto de Tecnologia de Massachusetts já ficou conhecido por inúmeros feitos. A concentração de cursos de excelência em áreas de Engenharia e Computação, por exemplo. Ou mesmo a formação de empreendedores por lá. E, também, pelo certificado de pirata criado pela instituição de ensino.

Trata-se de um diploma que reconhece os alunos que completaram uma série de créditos bem específica, ligada ao departamento de Educação Física, Esportes e Recreação (na sigla em inglês, DAPER). Para obter um certificado de pirata emitido pelo MIT, é necessário obter os créditos em quatro áreas: tiro de pistola, arco e flecha, vela e esgrima.

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Mas o que faz com que os alunos se interessem por um certificado de pirata, nessa instituição americana? Muito além da brincadeira, estão requisitos estabelecidos pelo MIT para que os alunos cumpram atividades físicas – quaisquer sejam elas. Em outras palavras, não basta exercitar o cérebro em aulas de matemática, física e áreas da engenharia.

Como surgiu, então, o certificado de pirata? E como consegui-lo?

Ao que tudo indica, surgiu entre os alunos a associação de tais opções de atividade física a um suposto certificado de pirata – que só depois foi oficializado e emitido pela instituição. Para ter uma ideia, só em 2014 foram emitidos 60 diplomas do tipo para alunos do MIT, incluindo estudantes de graduação e pós.

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Para obter um certificado de pirata no MIT, basta ser aluno da instituição e aproveitar os requerimentos de atividade física para aprender habilidades “essenciais” do ofício. Uma vez concluídas as aulas, é a vez de notificar o departamento, pelo e-mail característico [email protected]. Entretanto, como destaca uma jovem no site de ex-alunos do MIT, o certificado de pirata deve ficar restrito a fins de entretenimento, bem longe de pirataria. Para saber mais sobre o curso, basta acessar o site do MIT.

Sobre o MIT

Fundado em 1861, em Cambridge, nos Estados Unidos, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts formava profissionais que atendessem a demanda das indústrias, que cresciam a passos largos no país. Foi só em meados da década de 1930 que o MIT passou a focar sua formação em pesquisas científicas de base e inovação tecnológica.

A universidade já formou mais de 120 mil alunos e seus ex-alunos e professores ganharam 85 prêmios Nobel e centenas de vencedores das principais premiações de tecnologia – além de 34 astronautas.

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Sobre o escritor

Priscila Bellini
Priscila Bellini
Priscila Bellini é jornalista, bolsista Chevening 2018/2019 e mestre em Gênero, Mídia e Cultura pela London School of Economics and Political Science (LSE). Foi colaboradora do Estudar Fora em 2016 e 2017 e editora do portal em 2018.

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