Universidade de Oxford terá campus no Rio de Janeiro
A Universidade de Oxford, uma das melhores do mundo, acaba de firmar uma parceria com o Ministério da Educação do Brasil e aprova a instalação do 1º campus da instituição fora do Reino Unido. O objetivo será promover a formação de estudantes e pesquisadores com foco no desenvolvimento de vacinas e medicamentos.
A iniciativa acontece em decorrência da parceria entre a Universidade de Oxford e o Brasil para a produção de vacinas contra a COVID-19. Além do governo brasileiro e da universidade, o projeto tem apoio do Governo Britânico, da Universidade de Siena, na Itália, do Instituto for Global Health, do Internacionl Vaccines Institute.
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Por aqui, ainda não está definida qual instituição sediará o novo campus onde acontecerão as pesquisas, entretanto, de acordo com o site do Ministério da Saúde, o Instituto Nacional de Cardiologia (INC) do Rio de Janeiro é o principal candidato. A previsão é que a unidade seja inaugurada em 2022.
Acordo realizado em Oxford
O termo de compromisso entre o Ministério da Saúde e a Universidade de Oxford foi assinado no último dia 3 de novembro no Reino Unido pelo atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A direção da nova unidade será de responsabilidade da brasileira Sue Ann Clemens, pesquisadora responsável por trazer a vacina Oxford/Astrazeneca para o Brasil. Ela também é professora e dirige o Instituto de Saúde Global da Universidade de Siena.
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De acordo com informações do jornal Extra, a professora destacou a importância de investir em educação e formação de pesquisadores nas áreas de nacinologia e doenças infecciosas. Até o momento, a informação é que no campus da Universidade de Oxford do Rio de Janeiro também serão oferecidos cursos de especialização em nível de mestrado e doutorado.
Sobre a Universidade de Oxford
A instituição britânica foi a primeira universidade em língua inglesa do mundo e possui quase mil anos de existência. Fundada em 1090, o corpo de alumni acompanha a história da Europa Ocidental e inclui nomes famosos, como Thomas Hobbes, John Locke, Margaret Thatcher, Stephen Hawking, Adam Smith, Lewis Carroll e Oscar Wilde.
Ela é formada por 38 faculdades onde estudam mais de 24 mil estudantes. O número de alunos internacionais presentes na instituição também é expressivo e chega a cerca de 43% do corpo discente.
Desde o início da pandemia de COVID-19, a universidade desempenha um papel importante no desenvolvimento de vacinas, sendo responsável por produzir uma das principais, a Astrazeneca. Em junho deste ano, ela lançou o Centro de Ciências Pandêmicas com objetivo de combater futuras pandemias.
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