InícioIntercâmbioEstá preocupado com o dólar? Veja dicas para não desistir do intercâmbio

Está preocupado com o dólar? Veja dicas para não desistir do intercâmbio

Lecticia Maggi - 02/04/2015
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Por Carolina Campos

A alta do dólar afetou a vida de muita gente. Mas tem um público que anda especialmente de “cabelo em pé” por conta da variação cambial: os intercambistas!

Com a alta do dólar, os países da América Latina passaram a ser mais atrativos

A preocupação, claro, faz todo sentido. Para que seja possível concretizar o sonho de embarcar numa viagem de meses – ou até anos – para outro país, é preciso muito planejamento e economia. Alguns intercambistas, por exemplo, começam a comprar a moeda do país de destino muitos meses antes da viagem, para que possam adequar suas finanças ao desejo de morar fora. E, em um momento em que o país vê o dólar americano ultrapassar três reais, o custo da viagem quase que dobra de preço. E aí, não há poupança que resista…

Mas, calma, veja a seguir seis dicas para não desistir – ou postegar – o sonho de estudar fora:

1. Mude de destino mas não mude de sonho. “Com a alta do dólar, os países da América Latina passaram a ser mais atrativos”, afirma Laíse Menucci, coordenadora de marketing da World Stud. Destinos como Buenos Aires (Argentina), Bogotá (Colômbia), Lima (Peru) e Guayaquil (Equador) possuem preços atrativos. Isso sem falar em países como Canadá, Austrália e África do Sul. Embora os pacotes sejam pagos em dólar, as moedas desses países não estão vinculadas ao câmbio americano, de modo que viver lá pode compensar.

Países como Irlanda, Austrália e Nova Zelândia permitem que estudantes trabalhem enquanto estiverem lá

2. Busque destinos em que seja possível trabalhar. Laíse explica que países como Irlanda, Austrália e Nova Zelândia permitem que estudantes trabalhem enquanto estiverem lá. “Em boa parte dos casos, a remuneração é suficiente para se manter durante o intercâmbio”, ressalta.

3. Considere passar menos tempo. Seu desejo era passar um ano fora? Ok, mas é melhor redimensionar o prazo e manter o intercâmbio do que desistir completamente, certo? Que tal reduzir o período no exterior para seis meses (ou até 3 meses), por exemplo? Se seu objetivo for apenas aperfeiçoar a língua, com seis meses já dá para dar aquele “upgrade”. Veja o lado bom: você vai passar menos tempo fora e suas conexões profissionais serão mantidas de forma absolutamente intacta, já que você não vai “sair totalmente de cena”! E mesmo assim você terá a experiência e o diferencial de ter morado fora.

4. Cursos de curta duração podem ser um ótima alternativa. Se você achar que vale a pena reduzir sua estadia no exterior, que tal optar por um curso de curta duração? Eles te dão o certificado, permitem a sua capacitação, ajudam a aprimorar a língua e… Demoram pouco tempo. Saiba mais sobre cursos rápidos na

5. A economia pode estar na hospedagem. Em muitos destinos – sobretudo nos Estados Unidos e Europa – o que encarece de verdade os custos do intercâmbio é a hospedagem. Portanto, buscar alternativas mais econômicas pode ser a chave para conseguir manter o intercâmbio. O site airbnb.com, por exemplo, oferece muitas opções a um preço bem mais acessível, já que o objetivo é alugar casas de pessoas que também estão viajando.

6. Faça as contas com calma. Colocar os valores “na ponta do lápis” é sempre a melhor alternativa. Laíse explica que se o seu intercâmbio for na África do Sul, por exemplo, embora você tenha que pagar pelo pacote em dólar, a moeda local é o rand, que custa 4x  menos que o real. “Aí acaba compensando. Além de que algumas escolas estão colocando seus tarifários em euro, para amenizar a insegurança com o câmbio”, afirma. Informe-se!

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Sobre o escritor

Lecticia Maggi
Lecticia Maggi
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduada em Gestão de Negócios pelo Senac-SP. Foi editora do Estudar Fora entre 2014 e 2016. Atualmente, é coordenadora de comunicação no Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), que tem como um de seus objetivos ajudar a qualificar o debate educacional no país.

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