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“É possível conseguir uma bolsa como atleta em uma universidade fora”

Lecticia Maggi - 21/12/2015
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De origem suíça-brasileira, Alain Michel, de 26 anos, começou a jogar tênis ao 7 anos. Quando estava no ensino médio, participava de torneios internacionais e estava em ascensão no esporte. Veio, então, a difícil decisão: prestar vestibular e cursar uma boa universidade ou investir de vez na vida de atleta.

Ele optou pelas duas coisas. “Recebi o conselho de tentar ir para os EUA, onde poderia continuar estudando e também jogando tênis”, diz. Como a decisão foi tomada em cima da hora, ele teve apenas três meses para reunir todos os documentos e provas exigidos pelas universidades norte-americanas no processo de seleção, como currículo escolar, teste de proficiência em inglês e SAT. “O que mais me ajudou foi fazer muitas vezes a mesma prova. Eu fazia quase um simulado do SAT por dia”, conta. “Foi a maneira mais eficiente que achei de estudar”.

Entenda o processo de seleção para universidades no exterior

Alain acabou aprovado em quatro universidades: Duke, Columbia, Northwestern e Universidade de Virgínia. Acabou optando pela primeira, onde conseguiu uma bolsa parcial como atleta para integrar o time de tênis da instituição. “O fato de me dedicar muito ao tênis e conseguir manter bons resultados tanto no lado acadêmico como no esporte ao longo do ensino médio, com certeza, me ajudaram a ser aprovado”, considera ele. “Acho que consegui mostrar às universidades que quando eu queria algo eu ia atrás e dava o meu melhor para conseguir”, completa.

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Uma vez no campus, ele teve que trabalhar duro para conciliar as aulas com o esporte. “Tive que me reorganizar para me manter nos padrões da universidade, e o tênis exigia muito da minha agenda”, lembra. Eram pelo menos quatro horas de treino diárias, mais competições constantes pelo país.

No bate-papo a seguir, gravado pelo Estudar Fora, Alain fala sobre a decisão de estudar nos EUA, impacto da graduação no exterior na sua carreira e como foi o processo de application como atleta, além de dar orientações para quem também sonha em estudar no exterior com um bolsa por esporte.

1. Quando e por que você decidiu estudar no exterior? 

2. Como você estudou para o TOEFL e o SAT?

3. Você teve ajuda de professores e consultores no processo de application?

4. Quais atividades extracurriculares você fazia?

5. Qual foi o fator mais importante para a sua aprovação?

6. Como funciona o processo de candidatura a universidades estrangeiras como atleta?

7. Como conciliar os estudos com o esporte de alto nível?

8. O que as universidades americanas oferecem que não é encontrado no Brasil?

9. Como são as aulas na Universidade Duke?

10. Como funciona o processo de candidatura (application) para estudantes atletas?

11. Como é o processo para se obter uma bolsa por esportes em uma universidade dos EUA?

12. Como estudar fora impactou na sua carreira?

13. Orientações para quem também busca uma bolsa como atleta para estudar nos EUA

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Sobre o escritor

Lecticia Maggi
Lecticia Maggi
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduada em Gestão de Negócios pelo Senac-SP. Foi editora do Estudar Fora entre 2014 e 2016. Atualmente, é coordenadora de comunicação no Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), que tem como um de seus objetivos ajudar a qualificar o debate educacional no país.

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