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Universidades se preparam para surtos de monkeypox, a varíola dos macacos

Ana Moraes - 15/09/2022
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Após a pandemia de Covid-19, estudantes que retornam às universidades no outono do hemisfério norte terão de lidar com um outro vírus: o responsável pela varíola dos macacos (monkeypox), que já contaminou mais de 50 mil pessoas pelo mundo. 

O número de casos vem subindo rapidamente e causa preocupação —em julho, a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou a varíola dos macacos como emergência global de saúde. Em agosto, o governo Biden declarou estado de emergência sanitária nacional. A situação não é muito melhor no Brasil: o país já é o terceiro com mais casos, atrás apenas dos Estados Unidos e Espanha.

Varíola dos macacos preocupa universidades

Nos Estados Unidos, especialistas sugerem que as universidades se preparem para possíveis surtos, já que as residências universitárias costumam ser ambientes com muitas pessoas. Além disso, estudantes costumam ter mais contato social e sexual que boa parte da população. 

A OMS diz que, embora o contato físico próximo seja um fator de risco conhecido para a propagação do vírus, não está claro se a infecção pode ser sexualmente transmissível.

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Ainda de acordo com a OMS, a varíola dos macacos é transmitida por contato próximo com secreções respiratórias, lesões na pele de uma pessoa infectada ou objetos recentemente contaminados. A transmissão por gotículas respiratórias também é possível, mas geralmente requer contato pessoal prolongado.

Muitas das práticas para conter a monkeypox são as mesmas usadas contra a Covid-19, o que é uma vantagem, já que as universidades já possuem a experiência recente de combate ao coronavírus. Apesar dessa similaridade, as duas doenças são diferentes, sendo que a varíola dos macacos não é tão transmissível quanto a Covid-19. 

Como as universidades devem combater a monkeypox

Recentemente, o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), órgão norte-americano, divulgou algumas diretrizes que devem guiar as universidades no retorno às aulas:

  • Incentivar os alunos e funcionários a ficarem em casa quando estiverem doentes e permitir opções virtuais para esses estudantes;
  • Garantir acesso a suprimentos adequados de lavagem das mãos;
  • Manter práticas de limpeza e desinfecção de rotina, incluindo limpeza de equipamentos esportivos e lavagem de uniformes;
  • Delimitar espaços para isolar alguém que está com uma doença infecciosa;
  • Fornecer equipamentos de proteção individual (EPI) para funcionários que cuidam de alunos com doenças infecciosas.

Sintomas da varíola dos macacos

O sintoma mais característico da doença é um tipo de erupção cutânea que pode estar localizada nos genitais ou no ânus. Pode aparecer em outras áreas, como mãos, pés, peito, rosto ou boca. Além disso, a pessoa infectada pode ter:

  • Febre;
  • Calafrios
  • Linfonodos inchados;
  • Exaustão;
  • Dores musculares e dores nas costas;
  • Dor de cabeça;
  • Sintomas respiratórios (por exemplo, dor de garganta, congestão nasal ou tosse).

 

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Sobre o escritor

Ana Moraes
Jornalista e editora do Portal Estudar Fora. Entre em contato pelo e-mail [email protected].

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