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Como se preparar para chegar ao 3º ano com um perfil forte para estudar fora

Keyla Carvalho, especialista em application do Prep Program, da Fundação Estudar, oferece conselhos importantes sobre como construir um perfil competitivo para estudar no exterior, especialmente para que os estudantes cheguem ao terceiro ano do ensino médio bem preparados.

Veja a seguir:

Como ter um perfil forte para estudar fora

1. Começar cedo e demonstrar consistência

Quanto antes o aluno conhecer a oportunidade de estudar fora e começar a se envolver em atividades, melhor. As universidades valorizam a consistência e os resultados obtidos ao longo do tempo.

Keyla explica: “Se você começa uma atividade no seu primeiro ano, você tem muito mais chances de mostrar que desenvolveu o seu tempo naquilo e que você desenvolveu aquela atividade por si só. Você pode mostrar, por exemplo, que começou em uma iniciativa como participante, depois codiretor e, no final, presidente”. Essa evolução e progressão dentro de uma atividade são muito atrativas para o perfil do candidato.

2. Priorizar atividades extracurriculares

Atividades extracurriculares são as mais difíceis de desenvolver de última hora. Não é possível obter resultados significativos se o aluno decide começar apenas no último ano do ensino médio.

Embora manter boas notas seja importante, as extracurriculares exigem empenho contínuo para demonstrar desenvolvimento e impacto. “As atividades não vão surgir do nada. Elas vão precisar de um empenho que, quanto antes você começar, melhores serão os resultados”, ressalta Keyla.

3. Foco na paixão e autenticidade

É fundamental que o aluno busque projetos pelos quais é genuinamente apaixonado. É perceptível quando alguém se dedica a atividades apenas para ser aceito em uma universidade, e isso raramente dá certo. Keyla reforça: “É muito mais interessante você buscar projetos pelos quais você é apaixonado, você ama, porque aí você vai colocar mais o seu tempo nisso, vai obter resultados mais legais e as universidades vão ver isso também”.

Leia também: O perfil ideal para estudar no exterior existe? Saiba tudo sobre spiked e well-rounded

4. Atributos-chave buscados pelas universidades

Ao avaliar o perfil de um aluno, Keyla observa:

  • Liderança e responsabilidade: assumir funções relevantes, como presidente de um clube, coordenador de competições ou líder de equipe.

  • Direção e iniciativa: não ser apenas um participante passivo, mas alguém que cria, propõe e executa.

  • Consistência e contribuição: manter-se em uma atividade por vários anos ou mostrar evolução clara dentro dela é mais valorizado do que acumular várias experiências breves.

  • Ações quantificáveis e resultados: demonstrar claramente o que só aconteceu graças à sua atuação e qual foi seu papel específico.

5. Relevância de cursos de verão e voluntariado

Essas experiências ganham peso quando têm relação com o perfil e aprofundam um interesse já existente. “Se uma pessoa já era engajada em pesquisa ou já era engajada em debate e ela foi participar de uma universidade no exterior, de um campeonato de debates ou de um programa de pesquisa que a universidade estava oferecendo, com certeza aquilo foi muito importante para ela, porque mostrou consistência no perfil”, diz Keyla.

Por outro lado, fazer algo “só por fazer”, sem conexão real, tende a ter pouco impacto na candidatura.

6. Contexto importa para quem tem menos oportunidades

As universidades consideram o contexto do candidato. Se um estudante vem de um ambiente com poucos recursos, criar algo inédito, como um clube estudantil, uma ONG ou uma startup, é altamente valorizado. Keyla explica: “Os seus resultados talvez não serão tão grandes quanto os de outra pessoa que já está participando daquele projeto há muito tempo numa cidade que investe naquilo, mas você vai poder falar que foi o primeiro a fazer aquilo e a universidade vai levar o seu contexto em consideração”.

7. Conectar-se com pessoas

Buscar contato com quem já estuda, quer estudar ou estudou no exterior é uma das formas mais eficazes de encontrar oportunidades e ideias. Essa rede pode abrir portas para projetos online, pesquisas com professores ou colaborações tecnológicas.

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