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Livros, músicas e mais: o que marcou os colunistas do Prep em 2025

O ano de application pode ser pesado: são muitas responsabilidades e expectativas que podem culminar na tão sonhada aceitação em uma universidade internacional. Ainda assim, é fundamental encontrar válvulas de escape que ajudem a lembrar que a vida continua para além do universo de SAT, essays e cartas de recomendação.

Pensando nisso, o Estudar Fora pediu que o time de colunistas do Prep Program 2025 compartilhasse indicações de mídias que marcaram esse ano. Confira a seguir as recomendações.

Indicações dos colunistas do Prep

Antônio Paulo de Paiva Almeida

Indicação: livro “Infocracia: digitalização e a crise da democracia”, de Byung-Chul Han 

Esse livro de Byung-Chul Han me marcou profundamente em 2025 por conta da fácil associação do seu tema com o que estamos vivendo em nosso país atualmente. Han argumenta sobre como o processamento de dados e informações exerce uma dominação social, política e econômica evidente sobre os seres humanos, o que é justamente o que vimos se aprofundar durante o ano de 2025.
Mais forte do que nunca, o nosso sistema político deixou de ser comandado pelo povo e passou a ser governado exclusivamente por aqueles que controlam as grandes mídias, as quais hoje são as redes sociais. O livro mostra quase que perfeitamente como esse processo se origina e quais são as melhores estratégias para combatê-lo. É urgente entender esse cenário para não naturalizar a ‘infocracia’ como nossa nova forma de democracia.

Debora Cristine dos Santos Borges

Indicação: álbum KARMA, do grupo Stray Kids

Eu não tive muito tempo para assistir filmes, ouvir muitos álbuns novos ou acompanhar séries, mas KARMA me marcou porque era um lançamento que eu estava esperando muito, já que Stray Kids é o meu grupo preferido. O álbum saiu um dia antes do meu SAT de agosto, então eu pude ouvir tudo durante a viagem de ônibus até a cidade onde fiz a prova.
A faixa principal, Ceremony, tem um estilo experimental — exatamente o tipo de som que eu gosto, principalmente por eu amar produção musical. Enquanto eu ouvia, fiquei pensando sobre como aquele momento era simbólico: eu realmente estava comemorando por estar fazendo meu primeiro SAT.

Felipe Barreto Távora

Indicações: série “The Office” e filmes da franquia Matrix

Durante todos os meus jantares em casa sozinho, The Office era minha companhia desde 25 de fevereiro de 2024 até aproximadamente setembro deste ano. Me diverti muito com o conteúdo family friendly e ao mesmo tempo não tão inocente de The Office. Claro, é também uma série extremamente contagiante. O difícil era terminar de jantar.
Antes dos meus exames de vestibular, sempre assistia a um filme. Resolvi, então, reassistir toda a coleção de Matrix. Muito prazeroso ver uma coleção divertida, que nos entretem mas não é  ficção boba, inócua, mas sim um filme rico em detalhes.

Giovana Ramalho Lacerda

Indicação: música “Metamorfose Ambulante”, de Raul Seixas

O ano de application foi um ano que me fez refletir muito sobre todo propósito que sempre tive fazendo as atividades que atualmente estão no meu perfil no common app. Mas parece que o refletir, a ideia de entender a conexão de todas as diferentes atividades que fiz como, na verdade, oriundas de um mesmo objetivo, muda muito a visão que tenho do futuro. Passei a me perceber como mais protagonista da minha trajetória, entendendo o sentido dos meus objetivos. E é por isso que me considero uma metamorfose ambulante: estou em constante mudança, à medida que conheço mais de mim mesma.

Isabelle de Oliveira Lemos

Indicação: música “A Ordem Natural das Coisas”, de Emicida

Sei que, ao longo do ano, indiquei diversas músicas nas minhas colunas. Música faz parte da minha vida de forma intrínseca, mas algumas canções foram especialmente importantes para mim em certos contextos. Uma delas — que hoje eu diria ser uma das minhas favoritas — é “A Ordem Natural das Coisas”, do Emicida. É uma faixa leve, de melodia suave, mas com uma letra profundamente significativa.
Ela retrata o cotidiano de pessoas comuns enfrentando desafios diferentes em suas rotinas, todas movidas pela passagem do tempo. O Sol, astro-rei, funciona como um símbolo de superação: depois de cada batalha, o tempo passa, o sol nasce, e a vida sempre vence. É uma mensagem de coragem para encarar a sua rotina, onde e como ela acontecer.

Marcos Paulo Gonçalves Santos

Indicações: livro “A Vida Não É Útil”, de Ailton Krenak e “Esconderijos do Tempo”, de Mário Quintana

“A Vida Não É Útil” (Ailton Krenak): eu me senti verdadeiramente conectado com o mundo ao meu redor, com um ímpeto por mudança que me estimulou genuinamente a querer fazer o bem ao próximo e ao planeta. O livro ensina noções de alteridade através de uma perspectiva tradicional, histórica, atual e sábia. Leria novamente mil vezes!
“Esconderijos do Tempo” (Mário Quintana): sou completamente apaixonado por seus poemas metalinguísticos, existenciais. É simplesmente impossível ler os poemas subsequentemente; é preciso parar, pensar, reler, viver. É o tipo de obra que fecha ciclos.

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