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Dicas do Mandalorian (e do Baby Yoda) para se adaptar a novos locais e culturas

Gustavo Sumares - 06/01/2021
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A série The Mandalorian, da Disney+, é cheia de ensinamentos para quem pensa em fazer intercâmbio ou estudar fora. Embora ainda não seja possível fazer graduação em Tatooine ou pós em Alderaan, muitas das situações em que o mandaloriano e o bebe Yoda se metem têm muito a ver com a experiência de se deparar com culturas e práticas desconhecidas.

Na série, nem sempre essas situações se resolvem da melhor maneira possível — e ver como os protagonistas superam esses problemas é parte do que a torna tão interessante. Mas na vida real, você pode evitar muitos problemas colocando em prática alguns aprendizados que ficam claros para quem assiste os episódios.

Por isso, listamos abaixo algumas lições que a série The Mandalorian deixa para quem vai viajar e encontra uma cultura diferente. Evitamos, tanto quanto possível, dar spoilers para quem ainda não assistiu à série — mas, se você ainda não assistiu às duas temporadas, esteja avisado que algumas tramas serão relatadas a seguir. Confira:

5 lições de The Mandalorian para se adaptar a locais e culturas diferentes

1 – Busque sempre por interesses comuns

No primeiro episódio da segunda temporada, o Mandaloriano precisa fazer com que o povo de uma aldeia de Tatooine colabore com o povo da areia (ou Tuskens segundo a Wookiepedia) — antigo desafetos da aldeia. Ele logo percebe que não é fácil fazer antigos rivais trabalharem junto. O que torna isso possível é o objetivo comum.

O povo da aldeia quer se ver livre do Dragão de Kayt que rouba seu gado. Os Tusken, além de desejarem isso, também querem a carcaça do monstro. Colocando ao lado suas diferenças e negociando um objetivo comum, eles conseguem atingir algo que nenhum dos dois grupos, por si só, conseguiria. Esse objetivo comum pode ser uma ferramenta essencial na hora de

2 – Respeite outras culturas, por mais estranhas que pareçam

Não é fácil levar a sério um sapo bípede que fala coaxando. Mas é com um ser desses que o Mandalorian se depara no segundo episódio da segunda temporada. E diante das dificuldades que ele tem que enfrentar, sua passageira anfíbia se torna só mais um empecilho caricato. Ao perceber isso,ela não perde tempo: dá um jeito de se comunicar com ele e de deixar claro como ele está sendo desrespeitoso com a questão urgente que ela precisa resolver.

Ao viajar, você também provavelmente encontrará pessoas, hábitos e práticas que parecerão estranhas. Mas é importante lembrar que as diferenças entre elas e nós são muito menores do que as semelhanças. Por mais curiosas e engraçadas que elas lhe pareçam, nunca falte com respeito para elas. Afinal, a sua própria cultura também deve ser engraçada para alguém — e não seria nada legal se desprezassem você por causa dela.

3 – Não se apegue a estereótipos

No final da primeira temporada, o Mandaloriano encontra o android IG-11. Ele reluta em confiar no robô, por desconfiar de máquinas de maneira geral. No entanto, a ajuda do autômato acaba sendo essencial para que ele e o bebê Yoda consigam escapar com segurança. E ele demonstra ser digno de confiança de uma maneira que poucos humanos seriam capazes.

Você provavelmente não vai encontrar um robô autônomo nas suas viagens. Mas lembre-se que a imagem que temos de determinadas pessoas, povos e culturas pode estar muito equivocada. E se não superarmos esses estereótipos, podemos acabar dificultando muito a nossa própria vivência. A lição, portanto, é evitar que a imagem que temos desses outros grupos se sobreponha ao que a realidade nos mostra.

4 – A barreira do idioma existe, mas não é intransponível

A galáxia é grande, e é relativamente comum que o Mandaloriano encontre seres cuja língua ele não domina. Acontece na segunda temporada com a moça sapo e com o povo do deserto, por exemplo. Mas mesmo nesses casos, a comunicação se mostra capaz de superar esse obstáculo.

É bem provável que isso aconteça com você também se você viajar para fora do país. Mas mesmo que você se veja numa situação dessas, não se desespere: é possível se fazer entender de outras maneiras além do idioma. Isso posto, a série também deixa claro que um mal-entendido em língua estrangeira pode custar muito caro. Por isso, não deixe de estudar tanto quanto possível o idioma do local para onde você está indo!

5 – Nem todos vão gostar de você — e tudo bem

É possível que você acabe conhecendo alguém que, só por causa da sua nacionalidade, religião ou cultura, tenha uma imagem fixa de quem você é. É o que acontece com o Mandalorian no terceiro episódio da segunda temporada, quando Bo-Katan, ao saber que ele não tira o capacete, diz a suas companheiras que ele é de um “culto fanático”. Os argumentos do mandaloriano no sentido contrário fazem pouco para mudar a opinião dela.

Isso, no entanto, não impede que os dois trabalhem juntos. O Mandaloriano se revela essencial para dar a Bo-Katan o que ela procura. E ela, por sua vez, acaba ajudando-o também mais para frente — mesmo que sua opinião sobre ele nunca mude. Então se você algum dia encontrar alguém assim, lembre-se de que ainda é possível cooperar com essa pessoa se for necessário, e tirar algo de positivo da experiência.

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Sobre o escritor

Gustavo Sumares
Gustavo Sumares
Gustavo Sumares é o editor do Estudar Fora. Jornalista, já escreveu sobre tecnologia e carreira.

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