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Mulheres na Ciência: conheça as estudantes premiadas pela NASA

Mariane Roccelo - 11/02/2022
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O dia 11 de fevereiro marca o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, estabelecido pela ONU desde 2015. Na mensagem divulgada hoje (11), a organização pede por mais ações que promovam “um acesso pleno, equilibrado, a igualdade de gênero e o empoderamento” de mulheres dentro dos ambientes acadêmicos. Dados de 2021 mostram que, atualmente, apenas um terço dos pesquisadores em ciências e engenharia do mundo são mulheres.

Para comemorar a data, o Estudar Fora conversou com duas cientistas em duas etapas diferentes da formação sobre como é a relação e a trajetória delas com a pesquisa científica. A engenheira da computação Katarine Klitzke, que foi premiada em uma competição da NASA para jovens graduandos que trazem inovações para o programa espacial, e a estudante de medicina Verena Paccola, que descobriu mais de 25 asteroides nos dois últimos anos através do programa Caça Asteroides (veja mais sobre o programa neste link).

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Maior igualdade nas áreas de STEM

Na mensagem divulgada no site oficial da ONU, o secretário-geral, António Guterres, apontou que os principais motivos que mantêm essa desigualdade são “barreiras estruturaus e sociais” que “impedem que mulheres e meninas entrem e avancem na ciência”.

Leia também: Bolsas de mestrado no Reino Unido para mulheres da área de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática

Na fala, Guterres destacou a desigualdade principalmente na área chamada de STEM, que engloba os campos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática:

“Tudo isso é especialmente importante no campo crucial da inteligência artificial (IA). Há uma conexão direta entre os baixos níveis de mulheres que trabalham em IA e os algoritmos absurdos de preconceito de gênero que tratam homens como padrão e mulheres como exceção”.

Também afirmou a importância de garantir a presença de mulheres em todas as etapas dos estudos, desde os primeiros anos do ensino básico, “com políticas que enchem as salas de aula com meninas que estudam tecnologia, física, engenharia e matemática” e “esforços mais rigorosos para expandir as oportunidades para mulheres oriundas de comunidades minoritárias”.

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Sobre o escritor

Mariane Roccelo
Mariane Roccelo
Jornalista. Formada em Jornalismo e Comunicação Social pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Meios e Processos Audiovisuais (PPGMPA) e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (PPGCOM), ambos da USP.

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