//username of moderater
Fundação Estudar
InícioPreparaçãoCursos2 cursos curtos para quem quer trabalhar com impacto social

2 cursos curtos para quem quer trabalhar com impacto social

Nathalia Bustamante - 27/12/2016
Comentários:

Por Priscila Bellini

Focar a carreira na mudança social, e nos impactos positivos que a sua escolha profissional pode fazer, nem sempre exige uma formação longa. Em outras palavras, se a sua paixão é, por exemplo, agir em prol do meio ambiente, nem sempre é necessário – ou mesmo viável – dedicar anos para se formar na área. É possível condensar o aprendizado de habilidades na área em cursos curtos, “pegar o jeito”, sem dispor de tanto tempo.

E as universidades mais bem avaliadas também apostam nisso. Ainda que muitas delas ofereçam cursos mais extensos, como MBAs full-time, essa está longe de ser a única opção. Com horários adaptáveis e períodos mais curtos, estes cursos curtos permitem não apenas ter contato com os ensinamentos mais básicos, como também aprofundar e acelerar projetos já esboçados.

Conheça algumas das iniciativas oferecidas por universidades de prestígio e que duram menos de um semestre.

Stanford Ignite

A universidade americana trabalhou nos últimos quatro anos na expansão do projeto, que busca aprofundar o conhecimento dos participantes em empreendedorismo e dar o empurrãozinho para tirar as ideias do papel. Durante esse período, Stanford trouxe o programa também para países em desenvolvimento, como a Índia, a China e, claro, o Brasil.

“É um programa rigoroso com foco em prática, que traz uma abordagem adaptada para ensinar empreendedorismo e gestão para mudar agentes no mundo todo”, resume Bernadette Clavier, diretora do Center for Social Innovation, que oferece o curso. Em média, o curso exige dedicação de 100 horas em sala de aula, além de uma estimativa de mais 150 horas para as tarefas extras e o desenvolvimento de projetos em grupo.

A ideia é atrair gente interessada em empreender, independentemente da área de formação inicial — em vez de trazer para a sala de aula quem já é expert em negócios e administração. Ao longo do Ignite, os estudantes têm contato com ex-alunos, mentores e pessoas de destaque em diferentes setores, além de aprenderem sobre marketing, gestão e temas específicos. O objetivo do curso livre, no fim das contas, é que os grupos de alunos desenvolvam ou aperfeiçoem algum produto selecionado previamente.

 

Strategic Perspectives in Non-Profit Management

Esse é um dos cursos e iniciativas oferecidos pela Universidade Harvard em sua Business School, a HBS. A área de empreendedorismo social já tem destaque por lá e existe uma concentração específica em Social Enterprise nos MBAs. Nos cursos mais longos, como o MBA, o primeiro ano é dedicado a princípios básicos do empreendedorismo em áreas sociais e, no segundo, o currículo do aluno é adaptado de acordo com os interesses dele.

O Strategic Perspectives in Non-Profit Management, por sua vez, é um dos cursos curtos livres oferecidos por Harvard para quem já está envolvido na área e quer se aperfeiçoar. Com custo de 6 mil dólares, o curso permite que os alunos analisem casos de organizações sem fins lucrativos, seus desafios e formas de resolução. Além disso, durante uma semana de curso, os estudantes têm contato com líderes de destaque em áreas de cunho social.

Além desse programa, Harvard oferece outras oportunidades em empreendedorismo social e temas correlatos (elencados, no site da HBS, no Program Finder). O Governing for Nonprofit Excellence, que acontece em outubro deste ano, aborda temas ligados à liderança em entidades non-profit, além de planejamento e formas de garantir a sustentabilidade da organização.

 

Leia também:
Summer programs: cursos rápidos colocam seu currículo no topo
Descubra cursos para quem quer trabalhar com impacto social neste e-book
Seis programas de MBA voltados para impacto social

O que você achou desse post?

Sobre o escritor

Nathalia Bustamante
Nathalia Bustamante
Nathalia Bustamante é jornalista formada pela UFJF. Foi editora do Estudar Fora entre 2016 e 2018 e hoje é coordenadora de Conteúdo Educacional na Fundação Estudar.

Artigos relacionados