InícioGraduaçãoJovem da periferia de SP conta como chegou a Harvard

Jovem da periferia de SP conta como chegou a Harvard

Lecticia Maggi - 14/07/2015
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“Não falava nada de inglês. Não sabia que existia a oportunidade de fazer graduação nos Estados Unidos. Não sabia como era o processo de candidatura e não tinha dinheiro para aplicar.” Parece improvável, mas tais frases são de Tábata Amaral, de 21 anos, que hoje cursa ciências políticas e astrofísica na Universidade Harvard, apontada pelos principais rankings acadêmicos como a melhor do mundo.

Todo mundo tem algo diferente para mostrar. Você sempre vai encontrar alguém melhor do que você em algo, mas também será melhor em algo

Além de Harvard, ela também foi aceita em outras cinco universidades norte-americanas de excelência: Caltech, Columbia, Pensilvânia, Yale e Princeton. A jovem, filha de um cobrador de ônibus e uma dona de casa, não sabia nada de inglês até um e meio antes do application (candidatura) e estudou boa parte da vida em escolas públicas. Sua história mostra que não é preciso ser rico e nem gênio para conseguir estudar fora. É preciso sim muito empenho e dedicação: “Teve redações que corrigi no mínimo 30 vezes, não estou exagerando”, conta ela em referência aos textos (essays) exigidos no processo de seleção das universidades.

“Para quem está pensando em estudar fora, diria aplica porque nada é impossível. Todo mundo tem algo diferente para mostrar. Você sempre vai encontrar alguém melhor do que você em algo, mas também será melhor em algo”, completa.

Assista ao vídeo a seguir e saiba como Tábata chegou à mais famosa universidade do mundo:

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Sobre o escritor

Lecticia Maggi
Lecticia Maggi
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduada em Gestão de Negócios pelo Senac-SP. Foi editora do Estudar Fora entre 2014 e 2016. Atualmente, é coordenadora de comunicação no Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), que tem como um de seus objetivos ajudar a qualificar o debate educacional no país.

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