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Como é o estágio no exterior em grandes empresas de tecnologia?

Priscila Bellini - 19/06/2017
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Os locais de trabalho das empresas de tecnologia já são conhecidos pelo visual descolado. Uma pesquisa rápida na web mostra que um escritório do Facebook não é só um ambiente de trabalho, mas reúne sofás confortáveis e distrações para os funcionários. Ping-pong em uma pausa no trabalho, café disponível logo ao lado, uma lista de benefícios competitiva são alguns pontos que atraem jovens ao estágio no exterior por lá.

Por outro lado, só de pensar no porte de nomes como Apple e Microsoft, é possível ter uma noção dos projetos que um profissional deve encarar por lá. São projetos que impactam um número grande de usuários de uma vez, e problemas complexos para resolver. E não é diferente entre os estagiários. Dentro dessas entidades, o estagiário recebe autonomia e desafios constantes. Fique por dentro dos programas de estágio proporcionados pelas empresas tech e saiba detalhes sobre como é trabalhar por lá.

Estágio no exterior na Microsoft

Pode confessar: você já usou um produto deles em algum momento da vida, ou ainda usa. A empresa fundada por Bill Gates, que lidera o ramo dos softwares no mundo, tem nome fortíssimo no mercado e atrai, todos os anos, jovens do mundo todo em programas de estágio. Para os estudantes latinoamericanos, como é o caso dos brasileiros, há processos seletivos específicos, que enfocam tais candidatos.

Nesse ramo, quem intermedia o contato da Microsoft com os universitários latinos é a mexicana Elizabeth Arredon Mier, que encaminha os estudantes interessados às oportunidades fora da região — em especial, nos Estados Unidos. Ela destaca o programa de estágios nos headquarters da Microsoft, em Washington, que dura 12 semanas, no período de novembro a março. Os estudantes em áreas ligadas à tecnologia, como na área de ciências da computação e das engenharias, podem submeter a application diretamente no site da Microsoft.

Depois de uma filtragem entre as applications e um processo de entrevistas remotas, por Skype, os selecionados são chamados para trabalhar em áreas como as dos aplicativos ou mesmo na elaboração de dispositivos da Microsoft. Caso o estudante não seja aprovado nessa application, a empresa ainda providencia um feedback sobre pontos de aperfeiçoamento para o candidato — desse jeito, é possível se dar bem em processos seletivos futuros.

Como Elizabeth destaca, além dos benefícios oferecidos pela Microsoft, que incluem transporte local e alocação, o diferencial é oferecer uma possibilidade de interagir com todo tipo de área na companhia. “Todo mundo está a um café de distância de você”, sintetiza a recrutadora, que integra o time da Microsoft há quase quatro anos. Então, vale pedir aquela ajuda para o setor de Marketing, ou mesmo tirar uma dúvida sobre o ramo de TI com o gerente da área. Para estimular a interação entre os funcionários, a Microsoft promove atividades que vão de caminhadas e piqueniques até hackathons.

Estágio no exterior no Google

Provavelmente, a Google seja uma das empresas com nome mais conhecido por aí, seja pelo motor de busca mais usado, seja por outros produtos que oferece, como o Gmail. Quem nunca recorreu aos produtos da empresa que atire a primeira pedra. Desde 2013, a gigante tecnológica conta com escritórios em cidades brasileiras, como São Paulo e Belo Horizonte.

Para os interessados em embarcar para os Estados Unidos e se aventurar nos locais de trabalho no exterior, o jeito é aplicar no site do Google e aguardar as etapas de entrevista, que ocorrem remotamente. Uma vez aceito pela empresa, há um especialista em direito que vai indicar o caminho legal para que você consiga trabalhar no país desejado. Foi isso que aconteceu com o cearense Rubens Farias, que já fez dois períodos de estágio na empresa. No primeiro deles, o brasileiro se candidatou a uma vaga no time canadense, mesmo estudando na Duke University, nos Estados Unidos. Em casos como esse, além da orientação quanto ao passo a passo legal, a Google oferece um auxílio de realocação, que dá uma ajuda com os custos de passagens aéreas.

A partir daí, um “host” fica responsável por inteirar o estagiário sobre o projeto em que ele estará envolvido, durante cerca de 12 semanas. Ao longo desse período, Rubens destaca que os estagiários têm bastante autonomia e contam com horários flexíveis. “Você tem bastante liberdade dentro do Google. Não tem que ‘bater’ cartão, e ninguém fica olhando pra tela do seu computador enquanto você trabalha”, resume o estudante de Ciência da Computação. “A Google tem uma filosofia: eles acreditam que quanto mais à vontade os engenheiros estão, mais produtivos eles são”, completa.

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Priscila Bellini
Escrito por Priscila Bellini. Entre em contato com Estudar Fora pelo e-mail [email protected].

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