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As soft skills que o MBA ensina – e aperfeiçoa

Colunista do Estudar Fora - 20/08/2017
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Todos teremos bons e maus ventos e eventos. Inevitável. A vida dá dessas.

Neste meu 2017, um bom evento: ser bolsista integral do MBA ATLÂNTICO, já tratei sobre o programa aqui e sobre a bolsa de estudos aqui.

Por sua vez, um mau vento (e digo “vento” li-te-ral-me-nte) foi em uma regata (sim, a prova náutica) de barcos à vela no rio Douro (na cidade do Porto, Portugal) em uma atividade de teambuilding + pressão em ambientes adversos + gestão da curva de aprendizagem + Ufa! Que experiência incrível… para a disciplina de Soft Skills da grade curricular deste MBA Atlântico.

Explico. Na nossa sala de aula não nos falta variedade.

Tem farmacêutico e engenheiro, outros que tem família em Recife ou em Aveiro. Tem gente que já tocou em banda, que mora em Valongo ou em Luanda. Tem até uma metida à poetinha que vive achando rima por aí (Olá, muito prazer).

Enfim, somos muitos e somos múltiplos. A diversidade nos enriquece, mas também nos coloca à prova. E, diga-se, são provas mais complexas que as de finanças.

Uma “aula” de Soft Skills?

De repente, somos surpreendidos no calendário letivo com uma tal de Soft Skills. Confesso, que me veio aquele pensamento imediato e espontâneo de aluna, “mas isso se aprende? ”. Logo nos primeiros 5 minutos de fala do grande professor/facilitador Rui Lourenço eu já tinha mentalmente me respondido. “Sim, se aprende, se aperfeiçoa, me desafia, me faz ser uma pessoa e uma profissional melhor. Sem dúvida!”.

O que ocorre é que um MBA – além da proposta de formação de líderes e todo aquele combo de disciplinas (finanças, estratégia empresarial, direito, marketing, contabilidade) – nos permite ferramentar com soft skills (liderança, comunicação, visão sistêmica da organização) que nos darão destaque no mercado de trabalho e nas relações pessoais.

O que se acentua ao máximo em um contexto do MBA Atlântico, de carga full time, em que os alunos são de quatro nacionalidades diferentes (brasileiros, angolanos, portugueses e cabo-verdianos) e moram um trimestre em cada país totalmente fora de suas zonas de conforto. Assim, manusear e praticar as ferramentas de “Soft Skills” se torna uma necessidade ímpar e capaz de nos impulsionar ao crescimento em todos os sentidos.

Por falar em crescimento, quando estamos no nosso primeiro trimestre do curso, temos semanalmente reuniões individuais com uma das psicólogas da Católica Porto Business School que integram o Departamento Strategic Leadership Hub (SLH) e são responsáveis pelas atividades customizadas e inovadoras (que eu sou fã número um) dentro das temáticas CEO – Coaching, Events and Opportunities.

Leia também: MBA em Portugal: quanto custa e quais são as melhores escolas?

Não só em sala de aula e em condições normais de temperatura e pressão e solo seguro que somos desafiados. Como atividade da disciplina de Soft Skills nos dividimos em pequenos grupos e lançamos vela em uma regata no Rio Douro.

Muitos de nós nunca tínhamos praticado o esporte, sequer conhecia os jargões e a genoa, mas seguimos adiante, afinal, o desafio estava dado. Junto com os capitães da academia de vela BBDOURO e com pontuações ponderadas competitiva e cooperativamente, participamos de uma regata. A minha primeira, espero que de muitas outras.

Os ingredientes estavam todos lá: equipes diversas, objetivo identificado, mapeamento dos obstáculos, estratégia delineada, aprendizagem em execução, gestão de energia. Aprendemos muito! O mar sempre consegue ser a perfeita metáfora da vida!

 

Sobre Monyse

Monyse Almeida

 

Permita-me apresentar com a (tentativa de) polidez com que os portugueses assim o fazem. Sou Monyse Almeida, advogada de formação, escritora de coração e empreendedora por uma não só razão. Bolsista do programa MBA ATLÂNTICO.  Para acompanhar um pouco da sua saga lusófona, confira registros diários no instagram: @fuso.luso.

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Sobre o escritor

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