Brasileira de 17 anos é aceita em 3 universidades dos EUA antes do prazo de inscrições antecipadas
Mariana Taveira decidiu que faria faculdade em outro país ainda muito jovem. Apesar da pouca idade, estava determinada. “Sempre tive notas boas e fiz mais do que era esperado de mim”, conta. Hoje, aos 17 anos, a jovem de Brasília colhe os frutos dessa convicção: ainda em outubro, em menos de 24 horas, foi aprovada em três universidades dos Estados Unidos, sendo que pelo menos duas ofereceram bolsas parciais de mérito acadêmico.
A candidatura de Mariana impressionou tanto as instituições que ela foi aceita ainda antes do prazo final para inscrições antecipadas (early application), e ainda em outubro, muito antes de os resultados serem normalmente divulgados. Saiba mais sobre a trajetória da estudante:
O sonho de estudar fora
Mariana já foi aprovada na The University of Arizona, Florida Institute of Technology e Embry-Riddle Aeronautical University. Ela, que vai se dedicar a um major em astrofísica, diz que desde pequena gostava de ir a planetários e de ler sobre o assunto. Resoluta, decidiu que estudaria astrofísica, decisão apoiada pelos pais.
A trajetória da futura cientista, no entanto, não foi trilhada apenas com confiança e boas notas. Mariana sempre foi engajada em uma porção de atividades extracurriculares, entre elas olimpíadas, competições e pesquisas.
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Mesmo no ensino médio, ela mandava e-mail para professores universitários se apresentando e perguntando se poderia fazer parte de pesquisas. Funcionou. Mas não é só isso: em uma iniciativa própria, fundou um projeto que busca engajar garotas em áreas científicas. A iniciativa promove workshops e eventos.
A decisão de ir para os Estados Unidos, conta Mariana, tem a ver com o que ela quer para seu futuro: “O país é um polo tecnológico muito forte, com muito investimento em pesquisa”. Além disso, ela gosta da possibilidade de explorar várias áreas durante sua graduação, uma das vantagens oferecidas pelas universidades norte-americanas. “Também quero me engajar na vida estudantil, participar de clubes universitários e de outras atividades”, explica.
Para Mariana, o foco acadêmico é importante para que ela consiga retornar ao Brasil com uma boa bagagem. “Quero voltar para ajudar a melhorar as pesquisas feitas aqui”, diz.
Preparação para estudar fora
Mariana conta que um dos maiores desafios na fase de application foi a conciliação com seu 3º ano do ensino médio, que é exigente por si só. “Foi muito importante ter a rede de apoio do Prep, com a ajuda dos mentores e de outros estudantes que estavam passando pelo mesmo”, afirma.
Ela foi uma das participantes do Prep Program, preparatório 100% gratuito para auxiliar jovens brasileiros que sonham em fazer a graduação fora do país. O programa oferece mentorias com os especialistas da Fundação Estudar, aulas preparatórias, aperfeiçoamento técnico, info sessions e muito mais. Saiba mais aqui!
O conhecimento adquirido no Prep foi essencial para que a jovem conseguisse realizar todas as candidaturas que desejava. “Foi muito importante para eu conseguir fazer tudo, ainda mais em um período com tantas coisas acontecendo”, conta.
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Para quem está pensando em se candidatar a uma universidade no exterior, Mariana dá dicas valiosas: “Você tem que ter organização, se planejar. É importante fazer um cronograma com metas claras para você não se perder. Também não se esqueça de cuidar da saúde mental, construa uma rede de apoio”.
Enquanto termina o ensino médio, ela se prepara para a grande mudança no próximo ano. Por enquanto, a escolhida é a The University of Arizona, mas a jovem declara que ficaria muito feliz se fosse aprovada nas universidades Rice, Columbia e Caltech. “De qualquer maneira, já sido aceita em outras me mostrou que todo o esforço está valendo a pena”, finaliza.