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Saiba onde estudar para conseguir o emprego dos seus sonhos

Lecticia Maggi - 13/07/2015
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Hoje, há cerca de 13.000 escolas de negócios em todo o mundo que oferecem cursos de MBA. Assim, dentre tantas opções, como escolher a ideal para você? Você deve utilizar rankings? Quais? The Economist? Businessweek? Financial Times? E, utilizando rankings, como saber a diferença entre uma escola classificada na sexta posição e uma na sétima, por exemplo?

jornalista Duff McDonald, em artigo publicado no New York Times, diz que, segundo o senso comum, um MBA em Harvard é para quem quer trabalhar em alguma das 500 maiores empresas do mundo. Já estudar em Wharton é para quem sonha com Wall Street; Kellogg para especializar-se em marketing; e Insead para conquistar empresas multinacionais.

Apesar dessa lista ter algum sentido, ela não é totalmente verdadeira. Embasado em dados de contratação de ex e atuais alunos das universidades, Duff McDonald indica onde você deve estudar se quiser ter uma probabilidade maior de ser contratado pela Apple ou pela Amazon, por exemplo. Confira:

Para trabalhar na Amazon…
O destino é Ross School of Business, da Universidade de Michigan

A Amazon contrata regularmente mais estudantes de MBA das 10 melhores escolas de negócios do que as grandes empresas de Wall Street. Em 2013, a gigante de e-commerce contratou 27 alunos de MBA da Rooss School, tornando-se a principal ‘recrutadora’ na escola.

Para trabalhar na McKinsey…
Vá para a Kellogg School of Managment, da Universidade Northwestern

Conseguir um emprego na McKinsey é tão desafiador quanto ser aprovado em um MBA competitivo. Mas, caso você tenha estudado na Kellogg School of Managment, é provável que tenha sucesso nessa empreitada: 35% dos diplomados na escola foram contratados por consultorias de elite, como McKinsey, contra 23% de Harvard e 16% de Stanford.

Quem sonha com a Apple…
Deve arriscar-se na Fuqua School of Business, da Universidade Duke

O Vale do Silício nem sempre é um lugar com muitos ex-alunos de MBA. Afinal, você não precisa de um diploma de pós-graduação para começar uma start up ou fazer algo ousado e inovador. Steve Jobs, por exemplo, não chegou a terminar a faculdade e era conhecido por querer distância de ‘consultores de gestão’. Mas, desde sua morte, a empresa tem passado por uma revolução. Nos últimos cinco anos, a Apple contratou 32 egressos de Duke, além de 42 estagiários.

Quer quer abrir a própria empresa…
Deve optar pela escola de negócios de Harvard

Isso mesmo. Apesar de Stanford ser reconhecida como um dos principais destinos de quem sonha em empreender, Harvard também tem se destacado graças a investimentos robustos nos últimos anos. Ancorado pelo Arthur Rock Center for Entrepreneurship, a escola oferece 33 cursos na área de empreendedorismo no nível de pós-graduação. Mas seu esforço vai muito além da sala de aula. Uma competição anual premia novas empresas com 150 mil dólares em dinheiro mais prêmios. A escola também auxilia os formandos que estão criando novas empresas com reduções no valor dos empréstimos devidos. A universidade tem ainda programas em que empresários bem sucedidos assessoram os alunos em suas iniciativas.

Para quem quer tornar o mundo mais sustentável…
O melhor destino é a Presidio Graduate School

Com apenas 12 anos de existência, Presidio é uma ‘bebê’ perto de outras escolas. Mas já tem feito a diferença: fundada por um advogado e um ex-executivo da área de publicidade, tem ex-alunos atuando como diretores de sustentabilidade em importantes empresas. Em um guia anual publicado pela organização sem fins lucrativos Net Impact, Presidio aparece como a número 1 para impacto social.

Este texto contém informações traduzidas do The New York Times

*Foto: sede da Apple no Vale do Silício / Crédito: Divulgação

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Sobre o escritor

Lecticia Maggi
Lecticia Maggi
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduada em Gestão de Negócios pelo Senac-SP. Foi editora do Estudar Fora entre 2014 e 2016. Atualmente, é coordenadora de comunicação no Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), que tem como um de seus objetivos ajudar a qualificar o debate educacional no país.

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