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Por que estudar francês na França?

Marcio Orsolini - 19/11/2013
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Oui, oui, monsieur. O francês é falado por 220 milhões de pessoas – pouco mais do que o total da população brasileira – em, pelo menos, 32 países que o tem como idioma oficial, como França, Bélgica, Suíça, Costa do Marfim, Haiti e Canadá.

Segundo a Campus France, serviço oficial de informações de estudos ligado aos ministérios franceses de Educação e Relações Exteriores, 81% dos brasileiros desejam estudar no país. Atualmente 91% dos estudantes internacionais na França estão satisfeitos com a qualidade de ensino no país. Além disso, é possível visitar o Louvre, em Paris (o maior museu do mundo), estudar na Sorbonne, uma das principais universidades do mundo, e viajar pela Europa.

Para encontrar a melhor escola de idiomas, busque as certificadas pelo Label FLE, o selo de qualidade francês como língua estrangeira, fornecido por três ministérios — o de Relações Exteriores e europeias, o de Ensino superior e da pesquisa e o de Cultura e Comunicação. “Esse certificado pretende identificar os centros de FLE no território francês que apresentam uma oferta pedagógica e de serviços com garantia de qualidade nos seguintes aspectos”, diz Junior Vieira, do Campus France.

São 76 cursos privados que tem a certificação, fornecida pelo Centre international  d’études pédagogiques (CIEP), do governo francês. Em caso de dúvidas vale procurar o Campus France, no Brasil, que ajudará no processo de escolha, de vistos (necessários para períodos superiores a três meses) e candidatura para cursos universitários.

Os preços variam de acordo com os pacotes de cada escola. Há pacotes de 263 euros semanais, para cursos intensivos, até 9.120 euros para um pacote intensivo de um ano. O curso preparatório para a proficiência (leia mais sobre os certificados DELF e DALF) sai por 335 euros para quem estudar até três semanas. Clique AQUI e veja, em francês, a lista completa de preços de cursos em Paris.

Não é possível estabelecer um número exato de estudantes que vão especificamente estudar o idioma, já que a maioria procura cursos de, no máximo, três meses. Aproximadamente 5 mil vistos de estudantes foram concedidos em 2013 para brasileiros. “Nossa taxa de recusa de visto é a menor do mundo, na marca de 0,3%”, diz Vieira.

Os destinos mais procurados são as cidades mais conhecidas como Paris, Lyon, Bordeaux, Marseille, Toulouse ou ainda o litoral como a Côte d’azur. Mas antes de chegar, prepare-se um pouco. “Aconselho aos estudantes a fazerem um curso antes de embarcar para a estadia na França”, diz Lúcia Claro, gerente de Ensino da Aliança Francesa. “Chegar ao país com uma noção mínima facilita o aprendizado, caso o aluno não possa ficar muito tempo fora.”

 

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