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Em busca de uma pós em educação mais acadêmica em Stanford

Cecilia Araujo - 30/10/2013
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Quando o cearense Marcelo Granja ingressou no curso de Engenharia Mecânica na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), não podia imaginar que continuaria seus estudos em uma área completamente diferente das exatas, com que já estava tão familiarizado. Depois de ter se formado, aplicou para um mestrado em educação internacional comparada na Stanford University. Hoje, é cientista de dados na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Seu objetivo é integrar diversos órgãos do governo a fim de desenvolver soluções para melhorar a qualidade dos serviços públicos na cidade e sua interação com os cidadãos.

No final do curso de engenharia, já pensava em mudar de carreira. “Queria trabalhar com algo que tivesse relação com a matemática, mas que fosse menos técnica e tivesse um impacto maior na sociedade”, conta Marcelo. Começou, então, a pesquisar profissões na área de economia, mas acabou descobrindo que pesquisas em educação estavam em alta. “Num dos congressos sobre o assunto de que participei, uma pessoa me apresentou às bolsas de estudo da Fundação Lemann. Escolhi a Stanford School of Education porque já havia ouvido falar muito do Vale do Silício e tinha interesse em estudar em uma escola com uma visão tecnológica”, diz.

Marcelo GranjaMarcelo destaca a importância de o aluno se familiarizar com o perfil da faculdade, dos cursos e dos professores antes de fazer sua escolha. A Stanford School of Education, por exemplo, oferece pelo menos três possibilidades de mestrado em educação: um tecnológico e empreendedor, outro mais voltado para negócios, e outro mais acadêmico – que era exatamente o que Marcelo buscava. “Durante o mestrado, ganhei maturidade como pesquisador. Como venho da área de exatas, onde tudo é mais preto no branco, foi importante aprender a interpretar dados ambíguos, entender o que é considerado conclusivo e o que não é”, diz. Outra vantagem de estudar em Stanford foi ter acesso a disciplinas de outros programas, fora o de educação. “Os cursos na universidade são muito diversos e flexíveis.”

De volta ao Brasil, Marcelo conta que muitas portas se abriram por causa do mestrado e que hoje tem ainda mais sede de conhecimento do que quando foi estudar fora. “O nível dos alunos é muito alto, o que acaba colaborando para o seu próprio desenvolvimento profissional. Em Stanford, também me aproximei do mind-set empreendedor e fiquei encantado. Esse ano de estudos foi muito intenso, virou minha cabeça de cima para baixo”, afirma. Marcelo conta que passou meses digerindo o que aprendeu e o que ainda queria aprender – sobre empreendedorismo, computação, startups e filosofia do design. “Ainda estou num momento de incubação e vejo muitas possibilidades de carreira, no setor público e no privado.”

Segundo Marcelo, o perfil de seus colegas de turma era bastante variado: havia profissionais do ensino, gestores públicos e também jovens interessados em empreender. Hoje, Stanford oferece canais de aprendizado específicos para empreendedores e alunos interessados em aprofundar habilidades de gestão, com a criação de um joint degree MBA/MA em Educação. Para quem gosta de tecnologia, aliada a educação, Marcelo indica ainda o curso Learning, Design and Technology (LDT). E afirma: “para o empreendedor, não existe lugar melhor do que Stanford.”

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Sobre o escritor

Cecilia Araujo
Cecilia Araujo
Cecília Araújo é jornalista formada pela UFMG. Na Fundação Estudar, foi Coordenadora de Comunicação e Conteúdo, Gerente de Comunicação e Marketing e Co-Diretora. Atualmente, está à frente do projeto Pessoas pela Chapada, que retrata histórias de moradores da Chapada Diamantina.

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