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Cinco mitos sobre as faculdades norte-americanas

Giana Andonini - 07/03/2014
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Baseados em filmes, séries de TV e informações encontradas em redes sociais e blogs, alguns estudantes acabam criando uma visão distorcida das faculdades norte-americanas. Eles acreditam que, chegando lá, não receberão qualquer suporte dos colegas e professores ou, pior, sofrerão preconceito por serem estrangeiros. A realidade, felizmente, não costuma ser assim.

O site U.S News & World Report fez uma lista dos cinco mitos que permeiam o imaginário dos candidatos a uma vaga em faculdades nos Estados Unidos:

1. Estudantes estrangeiros não recebem assistência

Alguns estudantes têm medo de frequentar uma faculdade nos Estados Unidos e se depararem com barreiras linguísticas e não receberem ajuda dos colegas e professores para transpô-las. Afinal, falar inglês com os amigos é uma coisa, ler textos acadêmicos e participar de debates em sala de aula é outra.

“Pela minha experiência, posso dizer que esse temor é desnecessário. Além de conselheiros acadêmicos, muitas universidades oferecem oficinas ou palestras para ajudar estudantes internacionais com o seu inglês”, afirma Indira Pranabudi, que estudou dois anos em uma faculdade norte-americana.

“A maioria dos professores tem consciência de que os estudantes podem ter alguma dificuldade para compreender o material estudado em sala de aula e estão dispostos a ajudar. O mesmo acontece com os colegas de sala: encontrei pessoas muito simpáticas e que faziam o possível para que os estrangeiros se sentissem bem acolhidos”, completa.

2. As boas faculdades estão localizadas em cidades violentas

Muitas pessoas associam grandes cidades norte-americanas, como Nova York, Detroit ou Austin, a altos índices de criminalidade. Ainda que essas localidades tenham uma taxa de criminalidade maior que a registrada em cidades pequenas, dentro dos campus universitários não há muito com o que se preocupar já que as instituições adotam uma série de medidas para garantir a segurança. Nos campus maiores, por exemplo, há transporte à disposição dos alunos dia e noite.

Além disso, você pode optar também por estudar em um município menor: há boas opções de faculdades no interior. Estudar nos Estados Unidos não significa necessariamente acabar em uma grande cidade.

3. Quem não gosta de festas ficará deslocado

Outro mito construído por filmes e séries norte-americanas é o de que pessoas que não gostam de festas ficarão deslocadas na faculdade. Isso não é verdade, segundo a blogueira do US News Indira Pranabudi: “Não se preocupe. Você definitivamente encontrará seu lugar e sua turma mesmo que não seja um grande apreciador de festas. Eu mesma não gosto muito de festas e tive uma experiência incrível”, conta.

4. Não há muitas opções de tarefas extracurriculares para estrangeiros

Esse é mais um mito. Estudantes estrangeiros podem sim participar de uma vasta gama de clubes e organizações, tanto quanto os alunos nativos.

Além disso, podem integrar times esportivos ou realizar trabalho voluntário. Na Brown University, por exemplo, estrangeiros podem participar de grupos de tutoria, que auxiliam alunos do ensino fundamental em matemática.

5. Você deve escolher sua grade de disciplinas de imediato

A maior parte das faculdades norte-americanas permite que alunos integrem o seu corpo estudantil ainda estando “indecisos” em relação à carreira que querem seguir. Apenas no final do 2º ano de curso, devem optar por uma área específica de estudo.

Obviamente, é importante ingressar no ensino superior com uma ideia do que você quer estudar, mas é igualmente importante aprender coisas novas e expandir seus horizontes. Por isso, muitas universidades têm uma grade obrigatória de disciplinas que podem não ter qualquer relação com a sua área de bacharelado, mas são importantíssimas para que você desenvolva múltiplas habilidades.

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Sobre o escritor

Giana Andonini
Giana Andonini
Giana Andonini foi a primeira editora do Estudar Fora, entre 2013 e 2015. Todas as publicações que você encontrar aqui são as que deram "corpo" ao site - explicando as principais etapas da candidatura para universidades fora.

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