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Bolsas oferecidas pelo governo da Nova Zelândia abrem inscrição em 01/02

Nathalia Bustamante - 17/01/2018
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O Governo da Nova Zelândia não mede esforços para levar às suas universidades os melhores alunos do mundo. Por isso, além de estabelecer diversos acordos de colaboração internacional, também oferece bolsas de estudos generosas pelo programa New Zealand Development Scholarship (NZDP). Mas fique atento: as inscrições poderão ser realizadas apenas entre 01 de fevereiro e 14 de março.

Os candidatos que desejam fazer pós-graduação, mestrado ou doutorado no país podem fazer sua inscrição online através deste site. Agricultura e Energia Renovável são áreas prioritárias para brasileiros, a fim de fomentar avanços acadêmicos e científicos no país.

Como se candidatar às bolsas do governo da Nova Zelândia

Entre os pré-requisitos, estão ter até 39 anos; no mínimo, um ano de experiência profissional e comprometer-se a retornar ao Brasil por pelo menos dois anos, após a conclusão do curso. Também é necessário enviar currículo acadêmico e comprovar proficiência em inglês, idioma oficial do país, por meio de testes padronizados, como TOEFL e IELTS.

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A bolsa do governo da Nova Zelândia pode ter duração de seis meses a quatro anos, dependendo do programa escolhido. Um PhD no exterior, por exemplo, conta com a opção de duração máxima do benefício. O benefício financeiro cobre os custos de anuidade, seguro saúde, viagem de ida e volta ao país e um subsídio mensal para manutenção do estudante.

Confira aqui a lista completa de instituições que são contempladas pela bolsa – incluindo as oito universidades espalhadas pelo país e ainda os tradicionais institutos politécnicos. As opções são muitas e localizadas em cidades como Dunedin, Wellington, Christchurch e Auckland.

Veja mais informações na página oficial do programa.

Brasileiros que receberam bolsas do governo da Nova Zelândia falam sobre a experiência

O bolsista brasileiro Victor Pitanga, que faz mestrado em Desenvolvimento Rural Internacional, na Lincoln University (Christchurch), destaca o ambiente diversificado e o desenvolvimento do idioma como duas grandes vantagens de sua fase internacional. “A minha experiência na Nova Zelândia não poderia ser melhor”, reforça. “Estou até entendendo um pouco de rúgbi!”, brinca, fazendo referência ao esporte que é paixão nacional.

Outro aluno bolsista do governo da Nova Zelândia, que faz mestrado em Food Science na maior universidade da Nova Zelândia, a University of Auckland, é Fernando Antunes Lopes. Para ele, o ensino vai muito além da sala de aula. “Há três fatores que me impressionam aqui: a qualidade de vida não é apenas valorizada, ela é colocada em prática pelo neozelandês. Eles são muito educados e a tomada de decisões do governo é 100% orientada por boas práticas de sustentabilidade”.

“Nossas bolsas de estudo fomentam e constroem líderes, aproximam instituições de ensino do Brasil e da Nova Zelândia e, sobretudo, estimulam habilidades que serão valiosas aqui, no retorno dos bolsistas”, diz Caroline Bilkey, Embaixadora da Nova Zelândia no Brasil. Ela explica que o New Zealand Development Scholarships é financiado pelo New Zealand Aid Programme, um programa do governo que custeia iniciativas internacionais.

No ano passado, o Estudar Fora entrevistou Tarcísio Pinhate, bolsista que estuda Gestão Ambiental na Universidade de Auckland. No vídeo abaixo, ele fala mais sobre sua preparação e o processo de candidatura:

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Sobre o escritor

Nathalia Bustamante
Nathalia Bustamante
Nathalia Bustamante é jornalista formada pela UFJF. Foi editora do Estudar Fora entre 2016 e 2018 e hoje é coordenadora de Conteúdo Educacional na Fundação Estudar.

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