Universidade de Oxford: conheça a 1ª universidade em língua inglesa

Ler sobre a Universidade de Oxford é como abrir um livro de história. A mais antiga universidade de língua inglesa, fundada em 1090, cresceu de vez em 1167. Na ocasião, o Rei Henrique II da Inglaterra proibiu seus estudantes de irem para a cidade de Paris, referência de ensino daquele período.

Orgulhosa da própria história, Oxford gosta de dizer que é mais antiga que o Império Azteca, Genghis Khan e a Catedral de Notre-Dame, de Paris.

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Ao longo dos séculos, a instituição foi palco de diversos acontecimentos históricos, muitos de cunho religioso. No século 14, um de seus professores fez campanha pela produção de uma Bíblia em inglês, em direta oposição ao papado. Em 1530, o Rei Henrique VIII forçou a universidade a aceitar seu divórcio de Catarina de Aragão.

No mesmo século, membros do clero anglicano considerados hereges foram queimados na fogueira em pleno campus de Oxford. Em 1860, em um dos debates mais famosos da ciência, o acadêmico Thomas Huxley enfrentou o Bispo Wilberforce para defender a teoria da evolução.

São diversos acontecimentos como esses que formam a história da Universidade de Oxford. Por ela, passaram celebridades de todas as épocas: Thomas Hobbes, John Locke, Margaret Thatcher, Stephen Hawking, Adam Smith, Lewis Carroll, Oscar Wilde e até atores, como Hugh Grant.

A universidade em números

Hoje, Oxford conta com 38 faculdades e cerca de 26 mil alunos. São cerca de 12.500 mil em mais de 250 cursos de graduação e outros 13.500 na pós-graduação, que oferece mais de 300 programas. Estudantes internacionais correspondem a aproximadamente 43% do total de alunos. Na pós-graduação, essa porcentagem chega a 64%.

Oxford ainda conta com 5% dos pesquisadores acadêmicos do Reino Unido e já formou 30 primeiros-ministros britânicos – incluindo o atual, Rishi Sunak –, 160 medalhistas olímpicos, 72 vencedores do Nobel e outros vários líderes mundiais de renome, como Bill Clinton e Aung San Suu Kyi (liderança política da Birmânia).

Entre os professores famosos de Oxford estão Lewis Carrol, autor de Alice no País das Maravilhas; e JRR Tolkien, autor de O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion, entre outras publicações.

Oxford segue sendo uma das universidades mais renomadas do mundo. É a melhor do mundo de acordo com o ranking da Times Higher Education, e a 3ª melhor do mundo segundo o ranking da QS.

Resumindo:

38 faculdades;
Cerca de 26 mil alunos;
Mais de 250 cursos de graduação e 300 de pós-graduação;
43% de estudantes internacionais (64% na pós-graduação);
Abriga 5% dos pesquisadores do Reino Unido;
Já formou 30 primeiros-ministros britânicos;
72 ganhadores do prêmio Nobel se formaram na universidade.

Quanto custa estudar em Oxford

Estudar por lá para estudantes internacionais custa entre £33.050 e £48.620 por ano, dependendo do curso. Quem consegue ultrapassar essa barreira financeira, vai estudar em um dos ambientes acadêmicos mais lendários do mundo, em que exames são feitos com vestimentas tradicionais, cada aluno conta com um tutor e onde se estuda, em média, 40% a mais que em outras instituições britânicas. Outro ponto de destaque são as residências estudantis, que datam do século XIII e tornaram-se tradição mundo afora.

Quase um quarto da cidade de Oxford é composta por alunos da universidade, fazendo dela a cidade mais jovem da Inglaterra. E há sempre algo para fazer nas horas vagas, seja perambular por uma das cem bibliotecas da Universidade Oxford, estudar insetos ou praticar quadribol, o esporte favorito de Harry Potter.

Como é o processo para entrar em Oxford

Assim como em muitas universidades estadunidenses, o processo para entrar em Oxford envolve diversas partes. É necessário escrever uma carta de motivação explicando por que você deseja estudar na instituição (e por que quer se especializar na área à qual se candidatou), obter cartas de recomendação junto a seus professores e diretores pedagógicos do colégio (ou orientadores de pesquisa, no caso da pós-graduação) e submeter seus resultados de testes padronizados, como o SAT ou o ACT, no caso da graduação, ou GRE ou GMAT, na pós-graduação.

Além disso, alunos brasileiros também precisam fornecer documentos como diploma do ensino médio (e da graduação, no caso da pós), nota do ENEM (para graduação), histórico acadêmico e um documento de identidade. Finalmente, como os cursos de Oxford são ministrados em inglês, é necessário também apresentar um certificado de proficiência em inglês.

Isso não é tudo. O processo seletivo para a Universidade de Oxford também pode envolver uma entrevista com uma banca examinadora. E essa entrevista às vezes tem algumas perguntas bem curiosas. Neste link você consegue ter uma ideia melhor do que o comitê de admissões da universidade procura em seus candidatos.

Bolsas de estudo para Oxford

A Oxford University tem uma série de programas de bolsas de estudo para alunos internacionais em diversos níveis de estudo, desde a graduação até o doutorado. No nível de graduação, o programa de maior destaque é o Reach Oxford Scholarships, que seleciona anualmente alguns estudantes estrangeiros para receber bolsas integrais de graduação em qualquer curso da instituição, com exceção de medicina. São, no entanto, bolsas muito concorridas.

Nas pós-graduação, os programas são mais numerosos. Há, por exemplo, as bolsas do Clarendon Fund, um fundo voltado para custear a pós-graduação de estudantes com desempenho acadêmico excelente. Há também o programa de bolsas Rhodes – um dos programas de bolsas mais antigos do mundo – que seleciona anualmente cerca de 100 estudantes de diversos países.

Outros programas disponíveis são o Oxford-Weidenfeld and Hoffmann Scholarships, que também tem bolsas integrais para pós-graduação, e as bolsas da Perishing Square Foundation, que custeiam integralmente o MBA na Said Business School, a escola de negócios de Oxford.

Ex-alunos famosos

Tim Berners Lee, inventor da World Wide Web;
Stephen Hawking, astrofísico;
Adam Smith, economista;
Lewis Carroll, escritor;
Benazir Bhutto, ex-primeira-ministra do Paquistão;
Thomas Hobbes, filósofo;
John Locke, filósofo;
Oscar Wilde, escritor;
Oliver Sacks, neurocientista;
Lady Antonia Fraser, historiadora.
Emma Watson, atriz;
Hugh Grant, ator.

Acesse aqui o site da universidade
Saiba mais sobre o processo seletivo da graduação
Saiba mais sobre as bolsas de estudo oferecidas por Oxford

Quando a Universidade de Oxford foi fundada?

Oxford, a mais antiga universidade de língua inglesa, foi fundada em 1090 e cresceu de vez em 1167, após o Rei Henrique II da Inglaterra proibir seus estudantes de irem a Paris. A própria instituição gosta de dizer que é mais antiga que o Império Azteca, Genghis Khan e a Catedral de Notre-Dame de Paris.

Quantos alunos a Universidade de Oxford tem?

Hoje, Oxford conta com cerca de 26 mil alunos. Estudantes internacionais correspondem a aproximadamente 43% do total de alunos. Na pós-graduação, essa porcentagem chega a 64%.

Quanto custa estudar em Oxford?

Para alunos internacionais, estudar por lá custa entre £33.050 e £48.620 por ano, dependendo do curso.

A Universidade de Oxford oferece bolsas de estudo?

Sim. No nível de graduação, o programa de maior destaque é o Reach Oxford Scholarships, que seleciona anualmente alguns estudantes estrangeiros para receber bolsas integrais de graduação em qualquer curso da instituição, com exceção de medicina. São, no entanto, bolsas muito concorridas. Na pós, os programas são mais numerosos: há bolsas dos fundos Clarendon e Rhodes, por exemplo.

Como entrar na Universidade de Oxford?

É necessário escrever uma carta de motivação, obter cartas de recomendação junto a seus professores e diretores pedagógicos do colégio (ou orientadores de pesquisa, no caso da pós-graduação) e submeter seus resultados de testes padronizados, como o SAT ou o ACT, no caso da graduação, ou GRE ou GMAT, na pós-graduação.

Além disso, também é preciso fornecer documentos como diploma do ensino médio (e da graduação, no caso da pós), histórico acadêmico e um documento de identidade. É necessário também apresentar um certificado de proficiência em inglês.

Vacina de Oxford contra COVID-19

Além de ser uma das melhores universidades do mundo, a Universidade de Oxford também teve destaque em 2020 por seu papel na criação de uma vacina contra COVID-19. A vacina de Oxford foi uma das primeiras a chegar à terceira fase de testes e é uma das mais distribuídas no mundo.

Em maio de 2021, a Universidade de Oxford anunciou o lançamento do Pandemic Sciences Centre (Centro de Ciências Pandêmicas), um novo centro de colaboração e excelência global voltado para pesquisa de grandes epidemias. Saiba mais sobre a criação do centro neste link.