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PhD no exterior: o que é, como funciona e quem pode fazer?

Nathalia Bustamante - 16/11/2023
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Os programas de PhD no exterior são os níveis máximos de estudos em determinada área. E se você está se perguntando o que é PhD, é a sigla da expressão inglesa “Doctor of Philosophy” – o que não significa que o título é conferido apenas na área da filosofia, mas sim que o estudante possui total domínio sobre aquele conhecimento. O significado de PhD deriva da expressão em latim “philosophiae doctor”, concedido a quem chegava ao final dos estudos.

Embora existam diferenças entre PhD e doutorado, os títulos outorgados são equivalentes – ambos sendo conferidos após a aprovação de sua tese por uma banca examinadora.

O diploma de PhD é outorgado em inúmeras disciplinas e a duração do curso depende tanto da área quanto do tema da pesquisa acadêmica. Espera-se que um estudante de PhD expanda o conhecimento na sua área com a sua pesquisa e sua dissertação. Embora a carreira acadêmica não seja a única opção para quem opta por fazer um PhD, a maior parte dos estudantes se encaminham para ela, tornando-se professores ou pesquisadores de instituições de ensino superior.

Ficou curioso para saber mais sobre o que é PhD e como é fazer um PhD? Confira o que estudantes de PhD nos Estados Unidos e na Nova Zelândia falam sobre o curso, as pesquisas, o processo de candidatura e os requisitos para se candidatar. Um spoiler: diferente do doutorado no Brasil, é possível entrar em um PhD direto após a graduação.

Quanto tempo dura o PhD no exterior

Dependendo do programa, pode-se levar entre 4 e 8 anos para completá-lo. Normalmente, programas de PhD incluem dois ou três anos de estudos e a apresentação de uma dissertação, que é um projeto independente de pesquisa desenhado para construir novos conhecimentos no seu campo e ser de qualidade digna de publicação.

Em geral, o PhD inclui uma combinação de aulas expositivas e a realização de projetos de pesquisa em parceria com o professor orientador. Mas muitos programas exigem também que os estudantes atuem como assistentes de ensino, lecionando para alunos de graduação.

Alguns campos, como psicologia aplicada, também podem exigir um estágio de um ano ou mais.

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Quem pode fazer um PhD

Depois de concluir um bacharelado, um estudante pode seguir dois caminhos para obter um PhD. Alguns programas de doutorado admitem estudantes que tenham apenas a graduação, enquanto outros exigem que seja feito um mestrado antes. Em ambos os casos, é necessário passar pela admissão ao PhD, comprovando produção científica relevante para o tema e apresentando, em muitos casos, histórico acadêmico e profissional.

Embora não seja obrigatório obter um mestrado para se candidatar a um PhD no exterior, isso não significa que os dois graus estão no mesmo nível. A diferença entre PhD e Mestrado se dá na profundidade dos estudos realizados, bem como da pesquisa apresentada.

“Provavelmente a parte mais importante na sua admissão para um doutorado é conseguir os contatos com seus possíveis orientadores e convencê-los de que você é bom”, orienta André Mendes, brasileiro que faz seu PhD em Inteligência Artificial na NYU. Neste artigo exclusivo para o Estudar Fora, ele explica o como funciona o processo seletivo para um PhD nos Estados Unidos.

Bolsas de Estudo para PhD no exterior

A maior parte dos programas de doutorado oferece várias formas de auxílio financeiro, de bolsas a assistência para financiamento. A disponibilidade e formas de ajuda variam de acordo com a área (campos em que há pesquisa financiada por grandes empresas, por exemplo, são mais propensas a “contratar” seus estudantes/pesquisadores em troca da isenção da anuidade) e de acordo com a instituição.

Diferentemente do que acontece no Brasil, no exterior não é preciso obter um mestrado para depois engajar-se no doutorado. Entretanto, estudantes em alguns programas de doutorado também têm a oportunidade de conquistar um diploma de mestrado durante o processo.

Leia também: Conheça celebridades que têm PhD

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Sobre o escritor

Nathalia Bustamante
Nathalia Bustamante
Nathalia Bustamante é jornalista formada pela UFJF. Foi editora do Estudar Fora entre 2016 e 2018 e hoje é coordenadora de Conteúdo Educacional na Fundação Estudar.

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