InícioColunistas"Aos 32 anos, vou fazer MBA no exterior para mudar de carreira"

“Aos 32 anos, vou fazer MBA no exterior para mudar de carreira”

Lecticia Maggi - 04/09/2015
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Por Rodrigo Miranda

O desconhecido sempre me fascinou. Sempre fui apaixonado por diferentes culturas e diferentes línguas. Minha jornada mundo afora começou aos 17 anos quando me mudei de Fortaleza estudar Engenharia Aeronáutica no ITA, em São José dos Campos (SP). Depois de formado, me mudei para a Europa, onde trabalhei por 7 anos em diversos projetos de alta tecnologia na Espanha, França e Alemanha. Ganhei fluência em 5 idiomas diferentes. Tornei-me amigo de pessoas com as mais diferentes histórias de vida – desde executivos até refugiados de guerras civis. Foi um banho cultural que mudou a minha vida!

Porém, algo estava errado. Eu não me sentia plenamente realizado como engenheiro. Apesar de trabalhar com helicópteros ser muito interessante, eu sentia que não queria fazer aquilo pelo resto da minha vida. Já de volta ao Brasil, deixei a estabilidade do meu emprego e embarquei no mundo das startups. Hoje, sou parceiro numa empresa que prepara estudantes para o TOEFL, e tem sido uma jornada incrível!

Foi durante o trabalho na minha startup que surgiu a ideia de fazer um MBA Estados Unidos. Os principais motivos foram: um MBA estabeleceria de vez minha carreira como um Business Manager após eu deixar minha carreira de engenharia. Além disso, já estava havia quase 3 anos no Brasil e a ideia de morar fora novamente, especialmente nos EUA, me atraía muito. Finalmente, um MBA proporcionaria um aprendizado profundo na área de negócios, o que me permitiria contribuir melhor na minha nova área.

Agora, estou em Nova York para iniciar o meu MBA na Universidade Cornell. Aos 32 anos, e como um “late career changer”, conseguir uma vaga num MBA top-15 americano parecia quase impossível e fico muito feliz que tudo tenha dado certo.

Eu escolhi Cornell, pois para mim essa escola lembra um pouco o ITA – poucos alunos, cidade pequena, forte sentimento de colaboração e forte rigor acadêmico. Além disso, a escola possui um programa de Imersão de Área, que, na prática, fornece ao estudante uma segunda oportunidade de, adicionalmente ao summer internship (estágio de verão), de colocar em prática os conhecimentos adquiridos. Poucas escolas fornecem isso, e essa é uma característica do programa que é extremamente valiosa para career changers.

Nos meus próximos artigos irei compartilhar algumas dicas de qual escola escolher, como extrair o máximo da sua experiência ao fazer o seu application e como se preparar para o GMAT (tirei 740 dos 800 pontos possíveis) e o TOEFL (consegui 117 dops 120 pontos).
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Rodrigo Miranda é formado em Engenharia Aeronáutica pelo ITA, poliglota, tem 8 anos de experiência como engenheiro em diversos países e hoje é parceiro no ToeflNetwork, empresa que prepara alunos para o TOEFL. Está cursando  MBA na Universidade Cornell, com foco em marketing e formação prevista para 2017.

*Foto: Universidade Cornell / Crédito: divulgação

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Sobre o escritor

Lecticia Maggi
Lecticia Maggi
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduada em Gestão de Negócios pelo Senac-SP. Foi editora do Estudar Fora entre 2014 e 2016. Atualmente, é coordenadora de comunicação no Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), que tem como um de seus objetivos ajudar a qualificar o debate educacional no país.

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